Pr. Dalmo Almeida

Pr. Dalmo Almeida
Servo do Senhor Jesus

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Podemos acreditar em alguma dessas versões da Bíblia?







SIM, e saiba porquê...

"Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade" (II Co. 13: 8). Eis a verdadeira SOLA SCRIPTURAS que existe apenas na versão de João Ferreira de Almeida (REVISTA e CORRIGIDA) da SBB e a (CORRIGIDA e FIEL) da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Todas as outras versões, tantas que foram e são impressas e lidas por muitos, as quais foram elaboradas (acredito, com boas intenções) para tornar a Palavra de Deus mais compreensível (ao alcance do leigo) viraram, contudo, verdadeiras armadilhas! E por que?... Porque a Palavra de Deus nos foi dada através dos Seus profetas e apóstolos pelo próprio Espírito de Deus, e só esse mesmo Espírito de Deus poderá nos ajudar a compreendê-la em sua linguagem fiel e original (como as versões citadas acima). Verdade é que muitos (através do Espírito Santo) a compreendem satisfatoriamente, ou seja: naquilo que compete a cada um compreender - conforme o propósito do próprio Deus - em suas versões verdadeiras (conforme citado acima) que são as mais fiéis aos textos originais.

Obs: Em 1681 foi publicada a primeira versão na língua portuguesa da Revista e Corrigida, de J. F. de Almeida, e agora, trezentos anos depois, querem adequá-la editando outras versões (?!). Mas é preciso rejeitar tal intento, não podemos ceder ao liberalismo teológico, que desde 1881 insiste em influenciar as mentes genuinamente cristãs e piedosas. Mas o Senhor nos deu a Sua própria Palavra para rejeitarmos esses apelos essencialmente didáticos.

Se os homens começarem a mudar os versículos aqui e ali, para adaptar à nossa compreensão intelectual, vão se dar mal, a coisa vai complicar, pois verdadeiramente nunca iremos compreender a Bíblia a partir do intelecto, mas sim e principalmente pelo Espírito. Uma SEVERA ADVERTÊNCIA está em Apocalipse (22: 18,19): "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro."

Portanto, Cuidado com todas as outras demais versões que são impressas por aí; dentre todas estas as quais NÃO devemos adquirir, eis algumas:

a) da Sociedade Bíblica do Brasil - SBB: Linguagem de Hoje e a Revista e Atualizada;

b) da Imprensa Bíblica Brasileira - IBB: Versão Revisada;

c) da Sociedade Religiosa Edições Vida juntamente com a Sociedade Bíblica do Brasil - SBB: Bíblia Viva e Revista e Atualizada (de Russel Shedd). Fique com a Revista e Corrigida e com a Fiel e Corrigida, conforme explanações no primeiro parágrafo.

Embora não tenhamos mais os originais (Autógrafos), as evidências comprovam que Deus tem preservado a Sua Palavra através dos Séculos. Existem mais de 5.000 manuscrito e partes de manuscritos que totalmente concordam entre si, o chamado Texto Bizantino (o qual em sua forma impressa chama-se Texto Receptus - TR - ou Texto Recebido), termo que surgiu com a impressão gráfica do Novo Testamento Grego de Elzivir em 1633. Este mesmo Texto Receptus (TR), impresso em vários idiomas, inclusive para o português, foi usado pela Igreja e pelos reformadores ao longo destes vinte séculos da Era Cristã e que atualmente continua sendo usado pelos cristão genuínos (nas versões bíblicas conforme citada no primeiro parágrafo). Já o texto Crítico (TC), surgiu porque dois homens (B. F. Wescott e F. J. A. Hort) rejeitaram o (TR) e decidiram criar um novo texto Grego, baseado em aparatos críticos; sendo assim lançaram em 1881 um outro Novo Testamento o que veio a ser chamado Texto Crítico (TC). Daí em diante, a partir do Texto Crítico (TR) surgiram versões modernas do Novo Testamento que omitem vários versículos. O Texto Crítico (TR) difere do Texto Receptus (TR) em 5.337 lugares. Deste modo concluímos que tem alguma coisa errada com o Texto Crítico (TR).

sábado, 15 de setembro de 2012

Lição 12 - 16/09/2012 - As Dores do Abandono


As Dores do Abandono - CPAD

Por
Don Schmierer e Lela Gilbert

Infelizmente, uma atitude de gratidão é, em geral, a primeira a desaparecer quando as coisas ficam difíceis. E existem muitas coisas difíceis na vida para as quais não encontramos respostas fáceis.
Perguntamos sobre os motivos, e somos recompensados com o silêncio.
Já passei por alguns desses desafios. Depois de um dos meus acidentes, o doutor gentilmente informou sobre aquilo que provavelmente estaria à minha espera. Suas palavras ainda soam aos meus ouvidos:
“Don, suas costas estão tão ruins que se sofrer um escorregão nós teremos que empurrar você numa cadeira de rodas pelo resto da sua vida”. Para dizer o mínimo, eu não estava interessado em ouvir a notícia, nem no restante do que ele disse: “Se eu operar as suas costas, você vai ter 50% de chance de ficar pior do que está agora. Meu conselho é que você cerre os dentes e aprenda a suportar a dor”.
Depois dessas palavras, eu fiquei realmente deprimido. Queria me enfiar no buraco escuro da autopiedade. Não sei dizer como minha esposa enfrentou isso, mas de uma coisa estou certo, ela estava orando com fervor e confiando no Senhor para conseguir forças. Felizmente, algumas passagens das Escrituras vieram à minha mente, exatamente no momento oportuno, antes que minhas emoções atingissem o nível mais baixo. Uma delas foi Mateus 11.28: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. Encontrei outras palavras de encorajamento em 1 Pedro 5.7: “Lançando sobre ele todo a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”.
O significado desses versos para mim era que Jesus se preocupava com o meu sofrimento e queria participar dele. Deus estava me dando uma grande oportunidade de me unir ao seu Filho Jesus. Quando entendi as suas palavras, resolvi agradecer-lhe em oração a cada manhã, pelo privilégio de dar o meu sofrimento a Jesus, e por participar do seu sofrimento. Afinal de contas, Ele passou pelo indescritível sofrimento de morrer na cruz e Ele fez isso por mim. Aquilo que antes eu havia entendido como sendo parte totalmente negativa da existência humana tinha se transformado em alguma coisa positiva - uma identidade especial com Jesus. A dor não foi embora; eu simplesmente passei a encará-la de forma diferente.
Esse é um importante princípio, afinal, se queremos realmente conhecer a Cristo e experimentar o seu poder em nossa vida devemos participar do sofrimento pelo qual Ele passou. Como Paulo escreveu: “Para o conhecer, e o poder da ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos…” (Fp 3.10 - ARA). Num sentido semelhante, quando sofremos, somos capazes de participar do sofrimento dos nossos irmãos e irmãs em Cristo em todo o mundo.
Podemos oferecer o nosso sofrimento a Cristo como um reconhecimento dos seus sofrimentos e dos sofrimentos dos seus filhos, nossos irmãos. Ou podemos sentir pena de nós mesmos. A escolha é nossa!
Mas quando descobrimos a graça de agradecer a Deus por nossas lutas, recebemos a paz em meio ao sofrimento. Acredito que existe uma grande parcela de verdade nas palavras de Vaclev Havel: “Podemos descrever melhor a cura como sendo a conquista da paz interior”. Quando fazemos as pazes com o nosso sofrimento, tornamo-nos muito mais capazes de receber a cura. Mas somente se torna possível experimentar a paz de Deus quando expressamos a Ele a nossa gratidão.
Infelizmente, existem ocasiões em que nos recusamos a agradecer a Deus pelas nossas lutas porque, em primeiro lugar, estamos magoados pelo fato de Ele ter permitido que elas acontecessem. Dr. James Dobson fala francamente sobre isso em seu livro When God Doesn’t Make Sense (Quando Deus não Faz Sentido):
Minha preocupação é que, aparentemente, muitos crentes pensem que Deus lhes deva proporcionar uma viagem tranquila, ou, pelo menos, uma explicação satisfatória (e talvez até algum pedido de desculpas) pelas dificuldades que enfrentam. Entretanto, jamais devemos nos esquecer de que, afinal de contas, Ele é Deus. Ele é o Soberano, Santo e Majestoso.
Não presta contas a ninguém. Não é um garoto de recados à procura das missões que distribuímos. Não é um gênio que sai da garrafa para satisfazer os nossos caprichos. Ele não é nosso servo - nós é que somos servos dEle. E a razão da nossa existência é glorificá-lo e honrá-lo.
Mesmo assim, Ele resolve explicar os seus atos na nossa vida. Às vezes, sua presença é tão real como se tivéssemos encontrado frente a frente.
Mas, outras vezes, quando nada faz sentido - quando aquilo pelo que estamos passando não é justo, quando nos sentimos totalmente sozinhos na sala de espera de Deus - Ele diz simplesmente: “Confie em mim”.

### Texto extraído da obra “Curando as Feridas do Passado: Encontrando, enfim, a Paz Interior”, editada pela CPAD.

sábado, 1 de setembro de 2012

NAS CRISES É QUE NASCEM OS SANTOS


Por: Claudionor de Andrade
Tenho, diante de mim, várias definições de crise. E todas elas parecem refletir aqueles terríveis momentos que vivi em 1999. Momentos? Pareciam séculos; desdobravam-se em eternidades aqueles instantes. Seria essa relatividade descoberta por Einstein? Nada porém parecia relativo; mostrava-se tudo absoluto, implacável, sem qualquer contemplação.
Uma definição, em particular, prendeu-me a atenção: Crise é a “manifestação violenta e repentina de ruptura de equilíbrio”. Teria o meu ilustre dicionarista enfrentado circunstância semelhante? De qualquer forma, foi exatamente isso o que o bondoso Deus permitiu viesse sobre mim. No frágil equilíbrio de minha existência houve uma violenta ruptura.
I. Minha Crise
Foi a pior tribulação que já me sobreveio. De um momento para o outro, vi o meu mundo perder todo o seu equilíbrio. Os diques haviam se rompido.
Parecia ele tão seguro, mais ei-lo agora ao desamparo. Ostentava-se terno e pastoril, agora contudo perdia toda a sua poesia. Acontecera tudo de maneira tão repentina e improvisada, que já não havia tempo nem espaço para remansos de outrora.
Esta foi a minha provação: o meu bairro transformara-se, de um momento para o outro, numa praça de guerra. Quem mora no Rio de Janeiro, e já viveu experiência semelhante, pode avaliar melhor o que estou dizendo. Fosse um episódio isolado, recuperar-me-ia em alguns dias. Mas quis o sapientíssimo Deus que eu ficasse naquele crisol por quase três meses.
II. A Pedagogia da Crise
Foi esse o tempo que o Senhor usou para alterar toda a minha estrutura psicológica e espiritual. Através daquela crise, levar-me-ia Ele a experimentar a grandeza, a inefabilidade e a urgência do primeiro amor.
Deus sabe o que faz. Se em nossa vida, desencadeia alguma tormenta, tem esta um imensurável valor pedagógico.
A partir daquele instante, comecei a redescobrir a beleza de algumas coisas que eu havia, inconscientemente, racionalizado. Voltei à oração com mais disciplina e perseverança. Falar com Deus não era apenas uma possibilidade teológica; era uma urgência. Afinal, de que forma poderia eu buscar alívio àqueles traumas? Passei a jejuar com mais regularidade. O Senhor levou-me também a fazer o trabalho de um evangelista.
A partir daquele instante, a Palavra de Deus passou a ter um incrível fascínio sobre mim.
Enfim, através daquela crise, o Senhor Jesus, em sua infinita misericórdia, reconduziu-me ao primeiro amor. Isto é avivamento! À semelhança de Davi, podia agora dizer: “Foi-me bom ter afligido, para que aprendesse os teus estatutos” (Sl 119.71). Poderá você expressar a mesma felicidade que Davi? Ou regozijar-se em Deus como Jó?
Texto extraído da obra “JÓ: O Problema do Sofrimento do Justo e o seu Propósito”, editada pela CPAD.
CONCLUSÃO
A Saúde e a riqueza são devolvidas a Jó (42.10-17) - O cativeiro de Jó (10) refere-se a todo sofrimento que ele passou. As amizades e sua honra foram restauradas (11). Sua riqueza foi duplicada (cf. 1.3 e 42.12). Ele foi agraciado com o mesmo número de filhos (cf. 1.2 e 42.13). Os nomes das suas três filhas são mencionados (14). Lemos que em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas com as filhas de Jó (15). Também é mencionado que elas compartilhariam da herança com os seus filhos. Jó foi coroado com uma vida longa depois da sua provação - cento e quarenta anos (16) - a ponto de ver a sua descendência até à quarta geração. Sua morte foi feliz porque ele havia vivido bem a sua vida. Então, morreu Jó, velho e farto de dias (17).
Não sabemos, de fato, por que os homens sofrem em nosso mundo. A bíblia sagrada pode ajudar aqueles que sofrem a suportar o sofrimento com paciência, e a manter a fé de acordo com os caminhos de Deus, mesmo quando esses caminhos são obscuros. Todavia, foi necessário que Alguém (Jesus), carregando a cruz, mostrasse ao mundo claramente o que se pode alcançar por intermédio do sofrimento imerecido.