Pr. Dalmo Almeida

Pr. Dalmo Almeida
Servo do Senhor Jesus

domingo, 7 de setembro de 2014

A Vida de Dwight L. Moody





Dwight L. Moody (1837-1899) tornou-se o maior evangelista do final do século XIX. Nascido numa fazen­da em Northfield, Massachusetts, perdeu o pai com ape­nas cinco anos de idade, o que obrigou sua mãe a criar nove filhos em meio a grande pobreza. Não é difícil entender por que Moody deixou a escola aos treze anos, em busca de melhores oportunidades. De vendedor de sapatos a negociante bem-sucedido, seus êxitos materi­ais eram inegáveis.
Após a experiência de salvação, Moody começou a usar sua influência para ajudar os pobres e desabrigados em áreas urbanas - não se esquecendo de sua origem humilde. Já bastante próspero, desistiu dos negócios, e passou a trabalhar em tempo integral para estabelecer escolas dominicais e sustentar as obras da Associação Cristã de Moços (ACM).
Depois da Guerra Civil, continuou seu trabalho com as escolas dominicais. Nessa ocasião, conhece Ira D. Sankey, ministro de música e talentoso compositor de hinos. Juntos, sentiram o chamado para combinarem seus talentos, dedicando-se em tempo integral à evangelização. Moody e Sankey navegaram para a Ingla­terra. A cruzada que promoveram terminou com gran­de êxito em Londres, onde a audiência chegou a mais de dois milhões e meio de pessoas.
Voltando aos Estados Unidos, Moody continuou promovendo poderosas campanhas evangelísticas em muitas cidades importantes. Usando histórias práticas e humorísticas, compartilhava de seu amor por Cristo de uma forma simples, mas irresistível, resultando em milhares de decisões pessoais por Cristo. Seu amor pelos perdidos também o levou a iniciar um centro de treina­mento para obreiros. Em 1886, ele começou a Socieda­de de Evangelização de Chicago, hoje conhecida como Instituto Bíblico Moody.
Depois de pregar pessoalmente a cem milhões de pessoas em quarenta anos de carreira, Moody adoeceu e morreu durante sua última cruzada, em dezembro de 1899.
A contribuição incansável de Dwight L. Moody para o Reino de Deus, e seu contínuo amor pelos perdidos fazem com que sua memória permaneça para sempre.

sábado, 6 de setembro de 2014

Nascer de Novo



Nascer de Novo ... Esta é uma expressão nova para milhões de pessoas. De onde vem? Seria algo que alguns jornalistas inventaram para descrever um novo fenômeno religioso? O que significa? Como é  que se passa?
Será isso possível?
Em Como Nascer de Novo o mundialmente famoso evangelista Billy Graham responde em altos brados: "Sim!" E apresenta respostas de cunho prático para o que, onde, como, quando e por que, que tantas pessoas estão indagando. Ele diz: "Pode ser que, bem no fundo do coração, você perceba uma carência não identificada, que não sabe descrever. Talvez esteja conscientemente buscando, durante toda a sua vida, preencher um vazio que existe em seu coração, e procurando um objetivo para a vida. Talvez, externamente, você tenha uma vida bem sucedida, mas sabe que isso não lhe trouxe paz e nem a verdadeira felicidade. Talvez, sua vida seja uma interminável cadeia de mágoas e sonhos desfeitos. Ou talvez, você seja apenas um curioso."

sábado, 1 de março de 2014

Um Lugar de Adoração a Deus no Deserto



Lição 9
2 de Março de 2014

Um Lugar de Adoração a Deus no Deserto

TEXTO ÁUREO


"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles"
(Êx 25.8).


VERDADE PRÁTICA


Deus deseja habitar entre nós, para que Ele seja o nosso Deus e para que nós sejamos o seu povo.

HINOS SUGERIDOS 51, 124, 175

LEITURA DIÁRIA


Segunda - Êx 29.45,46
Deus habita no meio do seu povo
S
Terça - Êx 25.10-16
A Arca de madeira de cetim
T
Quarta - Êx 25.17-22
O propiciatório de ouro puro
Q
Quinta - Êx 25.23-30
A mesa de madeira de cetim
Q
Sexta - Êx 26.1-14
As cortinas do Tabernáculo
S
Sábado - Êx 26.31-33
O véu do Tabernáculo
S

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE



Êxodo 25.1-9

INTERAÇÃO


O povo judeu viveu mais de quatrocentos anos no Egito. Este reino era fundamentalmente idólatra. Como era de se esperar em qualquer nação do mundo antigo, o Egito tinha templo, sacerdotes e todo um sistema religioso que funcionava vigorosamente. Mas a nação de Israel ainda não possuía uma religião sedimentada. Portanto, a influência egípcia na cultura dos judeus era inevitável - vide os exemplos dos deuses egípcios como fonte de apostasia para os judeus (Ez 20.5-9; 23.3,8,19-21,27), o Bezerro de Ouro construído no Monte Sinai e a posterior adoração do bezerro de Jeroboão I. Por isso, assim como o fez no Decálogo, Deus revelou diretamente a Moisés um modelo para a construção do Tabernáculo. Ele deixou claro que a sua habitação devia ser única, sem a mistura com o paganismo do Egito.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Deus queria habitar no meio de Israel. Por isso, ordenou a Moisés que, juntamente com o todo o povo, construísse um lugar separado para adoração. Trata-se do "Tabernáculo do Senhor", um santuário móvel que acompanhou os hebreus durante sua longa peregrinação pelo deserto. Na lição de hoje, estudaremos como ocorreu a construção desse lugar santo de adoração ao Senhor.

I. AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO

1. O propósito divino. Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar de adoração. O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor assim age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14.21,23).
2. As ofertas. O Tabernáculo seria construído pelo povo de Deus, com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem do Egito (Êx 3.21,22; 12.35,36). Para a construção do Tabernáculo os israelitas ofertaram voluntariamente e com alegria. A Palavra de Deus nos ensina que o fator motivante para a contribuição do crente é a alegria: "porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua oferta e dízimo contrariado ou por obrigação (Ml 3.10). De nada adianta contribuir com relutância e amargura.
3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx 25.8,9,40). O Tabernáculo não foi uma invenção humana. Podemos ver que a partir de Êxodo 25, o próprio Deus instrui a Moisés quanto à planta e os objetos do templo móvel. Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o Tabernáculo apontava para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Simbolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-11).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

As instruções para a construção do Tabernáculo foram rigorosamente acatadas por Moisés segundo a ordenança divina.

II. O PÁTIO DO TABERNÁCULO

1. O pátio. "Farás também o pátio do Tabernáculo" (Êx 27.9). Os israelitas precisavam aprender a forma correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo. O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve haver separação, santidade. Havia uma única porta de entrada, que apontava para um único caminho, uma única direção. Isso prefigura Jesus Cristo, que disse: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á" (Jo 10.9). Jesus é o caminho que nos conduz a Deus (Jo 14.6).
2. O altar dos holocaustos. "Farás também o altar de madeira de cetim" (Êx 27.1). Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o altar do holocausto. Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze. Junto a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer sacrifícios a Deus a fim de expiar seus pecados e obter o perdão. O altar dos holocaustos tipificava Cristo, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5.2; Gl 2.20). Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão de Deus (Lv 6.7; 2 Co 5.21).  A epístola aos Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de Cristo foi único, perfeito e completo para a nossa salvação (Hb 7.25; 10.12). 
3. A pia de bronze (Êx 30.17-21). Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres sacerdotais. Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir íntegros (Ef 5.26,27; Hb 10.22). Precisamos nos achegar a Deus com um coração puro e limpo. Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o viver e o servir do impuro. O servo de Deus deve ser "limpo de mãos e puro de coração" (Sl 24.4). Hoje somos lavados e purificados pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1 Jo 1.7).

SINOPSE DO TÓPICO (2)

No pátio do Tabernáculo localizava-se o altar dos holocaustos e a pia de bronze.

III. O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS

1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40). Não havia janelas no Lugar Santo e a iluminação vinha  de um castiçal de ouro puro e batido. Esta peça também apontava para Jesus Cristo, luz do mundo, e a quem seguindo, não andaremos em trevas, mas teremos a luz da vida (Jo 8.12). O castiçal, em Apocalipse, simboliza a Igreja (Ap 1.12,13,20). As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e eram abastecidas diariamente de azeite puro de oliveira (Êx 27.20,21) a fim de que iluminassem todo o Lugar Santo. O azeite é um símbolo do Espírito Santo. Se quisermos emanar a luz de Cristo para este mundo que se encontra em trevas, precisamos ser cheios, constantemente, do Espírito Santo de Deus. "Enchei-vos do Espírito" (Ef 5.18) é a recomendação bíblica.
2. Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30). Havia uma mesa com doze pães e, todos os sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida (Jo 6.35). Precisamos nos alimentar diariamente de Cristo, e não apenas no domingo. Tem você se alimentado diariamente na mesa do Senhor Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a Deus. Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas orações: "Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde" (Sl 141.2).
3. O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22). O Santo dos Santos era um local restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era uma caixa de madeira forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes carregavam-na sobre os ombros. A arca simbolizava a presença de Deus no meio do seu povo. Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma espécie de amuleto.
Em Hebreus 10.19,20, vemos a gloriosa revelação profética entre o Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo salvo da atualidade. O termo "santuário", no versículo 19, é literalmente, no original, "santo dos santos".

SINOPSE DO TÓPICO (3)

No interior do Tabernáculo ficava o castiçal de ouro, os pães da proposição, o altar do incenso, o Santo dos santos e a arca da aliança.

CONCLUSÃO

Os israelitas, mediante o Tabernáculo, podiam aprender corretamente como achegar-se a Deus, adorá-lo, serví-lo e viver para Ele em santidade. Assim deve fazer a igreja, conforme Hebreus 10.21-23. O Senhor é Santo e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO


Subsídio Teológico
"Análise Teológica (do Tabernáculo)
Os materiais necessários para o Tabernáculo e as vestes sacerdotais deviam ser doados de bom grado pelo povo. A ninguém foi imposto uma dívida ou parte nos custos, mas a doação era voluntária (25.1-7, com destaque para o v.2). A resposta ao apelo de Moisés foi sensacional. Ao contrário de muitos ministros que várias vezes imploram e bajulam por dinheiro, Moisés teve de impedir que o povo continuasse doando. Foi, sem dúvida, uma grande demonstração de generosidade por parte do povo (36.2-7)!
A descrição do mobiliário do Tabernáculo começa pelas peças do centro e prossegue para as mais externas, mas não de forma sistemática. Já nos trechos que descrevem a efetiva construção, a ordem de execução difere da ordem das instruções.
[...] O próprio texto de Êxodo devia nos servir de alerta contra uma excessiva interpretação alegórica do Tabernáculo. Enxergar um significado oculto em cada mobiliário, tecido, corrediças e cores, em vez de exegético, não passa de especulação" (HAMILTON, Vitor P. Manual do Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.249,50).

VOCABULÁRIO


Sedimentada: Processo de formação e acumulação de camadas sólidas.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.


SAIBA MAIS


Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 57, p.40.

Extraído da Revista de EBD da Editora CPAD.