Pr. Dalmo Almeida

Pr. Dalmo Almeida
Servo do Senhor Jesus

sábado, 19 de maio de 2012

BIBLIOLOGIA - AULA 2


BIBLIOLOGIA
AULA 2
         Versões da Bíblia - Septuaginta
É comumente designada por "LXX". O nome vem do latim "Septuaginta", que quer dizer "70". Aristeas, escri­tor da corte de Ptolomeu Filadelfo, que reinou de 285-246 a.C, escrevendo a seu irmão Filócrates, conta que o referi­do monarca, por proposta de seu bibliotecário, Demétrio de Falero, solicitou ao sumo sacerdote judaico, Eleazar, que lhe enviasse doutores versados nas Sagradas Escritu­ras para preparar-lhe uma versão delas, em grego.
Ele muito ouvia falar das Escrituras e queria uma versão de­las, para enriquecer sua vasta biblioteca, em Alexandria. O sumo sacerdote escolheu 72 eruditos (6 de cada tribo) e enviou-os a Alexandria, os quais completaram a versão em 72 dias.
         Versões da Bíblia
A Vulgata
No ano 383, Jerônimo era um dos mais sábios do seu tempo, sendo secretário de Damasus, Bispo de Roma; este o convidou para corri­gir e melhorar a Bíblia latina, então em uso nas igrejas do leste. Aquele sábio completou a revi­são do Novo Testamento. Depois da morte de Damasus, Jerônimo mudou-se para Belém, onde fundou um mosteiro. Aí, no 80° ano de sua vida, começou uma nova tradução do Velho Testa­mento, do hebraico para o latim.
         Versões da Bíblia - Almeida
João Ferreira de Almeida nasceu em 1628 no local chamado Torre de Tavares, Portugal. Em 1642, encontrando-se na Indonésia, aceitou a fé da Igreja Reformada Holandesa pela profunda impressão que causou em seu espírito a leitura dum folheto espanhol. Desde o princípio da sua conversão, mostrou a sua aptidão para o estudo eclesiástico. Ignoram-se as circunstâncias que o fizeram transportar-se à Batávia, onde se tornou muito ativo e zeloso no trabalho da evangeliza­ção, pregando nas línguas portuguesa, espanho­la, francesa e holandesa.
          DIVISÃO A.T.
Por cada grupo.
         a.  LEI.
         b.  HISTÓRIA.
         c. POESIA.
         d.  PROFECIA.
          Os escribas dedicam suas vidas ao estudo e transcrição dos textos sagrados
Vejamos os livros de cada grupo.
         a.  LEI. São 5 livros: Gênesis a Deuteronômio. São comumente chamados o Pentateuco ou livros de Moisés. Esses livros tratam da origem de todas as coisas, da Lei, e do estabelecimento da nação israelita.
          b.  HISTÓRIA. São 12 livros: de Josué a Ester. Ocu­pam-se da história de Israel nos seus vários períodos: a) Teocracia, sob os juizes, b) Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão, c) Divisão do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Judá e Israel, este levado em cativeiro para a Assíria, e aquele para Babilônia, d) Pós-cativeiro, sob Zorobabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas contemporâneos.
         c. POESIA. São 5 livros: de Jó a Cantares de Salomão. São chamados poéticos, não porque sejam cheios de ima­ginação e fantasia, mas devido ao gênero do seu conteúdo. São também chamados devocionais.
         d.  PROFECIA. São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Estão subdivididos em:
         Profetas Maiores: Isaías a Daniel (5 livros).
         Profetas Menores: Oséias a Malaquias (12 livros). Os nomes maiores e menores não se referem ao mérito ou notoriedade do profeta mais ao tamanho dos livros e à extensão do respectivo ministério profético.
          DIVISÃO N.T.
Por cada grupo.
         a.   BIOGRAFIA.
         b.  HISTÓRIA.
         c. EPÍSTOLAS.
         d.  PROFECIA.
a. BIOGRAFIA. São os 4 Evangelhos. Descrevem a vida terrena do Senhor Jesus e seu glorioso ministério. Os três primeiros são chamados Sinópticos, devido a certo pa­ralelismo que têm entre si. Os Evangelhos são os livros mais importantes da Bíblia. Todos os que os precedem tra­tam da preparação para a manifestação de Jesus Cristo, e os que se lhes seguem são explicações da doutrina de Cris­to.
         b. É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da igreja primitiva, seu viver, a propagação do Evangelho; tudo através do Espírito Santo, conforme Je­sus prometera.
c. EPÍSTOLAS. São 21 as epístolas ou cartas. Vão de Romanos a Judas. Contêm a doutrina da Igreja.
• 9 são dirigidas a igrejas (Romanos a 2 Tessalonicenses);
• 4 são dirigidas a indivíduos (1 Timóteo a Filemom);
c. EPÍSTOLAS.
• 1 é dirigida aos hebreus cristãos;
• 7 são dirigidas a todos os cristãos, indistintamente (Tiago a Judas);
         As últimas sete são também chamadas universais, ca­tólicas ou gerais, apesar de duas delas (2 e 3 João) serem dirigidas a pessoas.
d. PROFECIA. É o livro de Apocalipse ou Revelação. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus à Terra e das coisas que precederão esse glorioso evento. Nesse livro vemos o Senhor Jesus vindo com seus santos para: a) destruir o po­der gentílico mundial sob o reinado da Besta; b) livrar Is­rael, que estará no centro da Grande Tribulação; c) julgar as nações; e d) estabelecer o seu reino milenar.
          O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA
Jesus é o tema central da Bíblia. Ele mesmo nos de­clara em Lucas 24.44 e João 5.39. (Ler também Atos 3.18; 10.43; Apocalipse 22.16). Se olharmos de perto, veremos que, em tipos, figuras, símbolos e profecias, Ele ocupa o lu­gar central das Escrituras, isto além da sua manifestação como está registrada em todo o Novo Testamento.
          O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA
         Em Gênesis, Jesus é o descendente da mulher (Gn 3.15).
         Em Êxodo, é o Cordeiro Pascoal.
         Em Levítico, é o Sacrifício Expiatório.
         Em Números, é a Rocha Ferida.
         Em Deuteronômio, é o Profeta.
         Em Josué, é o Capitão dos Exércitos do Senhor.
         Em Juizes, é o Libertador.
         Em Rute, é o Parente Divino.
          O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA
         Em Reis e Crônicas, é o Rei Prometido.
         Em Ester, é o Advogado.
         Em , é o nosso Redentor.
         Nos Salmos, é o nosso socorro e alegria.
         Em Provérbios, é a Sabedoria de Deus.
         Em Cantares de Salomão, é o nosso Amado.
         Em Eclesiastes, é o Alvo Verdadeiro.
         Nos Profetas, é o Messias Prometido.
          O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA
         Nos Evangelhos, é o Salvador do Mundo.
         Nos Atos, é o Cristo Ressurgido.
         Nas Epístolas, é a Cabeça da Igreja.
         No Apocalipse, é o Alfa e o Ômega; é o Cristo que volta para reinar.
          O Cânon da Bíblia
Cânon ou Escrituras Canônicas é a coleção completa dos livros divinamente inspirados, que constituem a Bíblia.
Cânon é palavra grega, e significa, literalmente, "vara reta de medir", assim como uma régua de carpinteiro. No Antigo Testamento, o termo aparece no original em passa­gens como Ezequiel 40.5.
          O Cânon da Bíblia
No sentido religioso, cânon não significa aquilo que me­de, mas aquilo que serve de norma, regra. Com este senti­do, a palavra cânon aparece no original em vários lugares do Novo Testamento: "E a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus" (Gl 6.16).
"Nós, porém, não nos gloriaremos sem medida, mas respeitamos o limite da esfera de ação que Deus nos de­marcou e que se estende até vós" (2 Co 10.13).
          OS LIVROS APÓCRIFOS
Nas Bíblias de edição da Igreja Romana, o total de li­vros é 73, porque essa igreja, desde o Concilio de Trento, em 1546, incluiu no cânon do Antigo Testamento 7 livros apócrifos, além de 4 acréscimos ou apêndices a livros canônicos, acrescentando, assim, ao todo, 11 escritos apócrifos.
A palavra "apócrifo" significa, literalmente, "escondi­do", "oculto", isto em referência a livros que tratavam de coisas secretas, misteriosas, ocultas. No sentido religioso, o termo significa "não genuíno", "espúrio", desde sua apli­cação por Jerônimo. Os apócrifos foram escritos entre Malaquias e Mateus, ou seja, entre o Antigo e o Novo Testa­mento, numa época em que cessara por completo a revela­ção divina.
Pelo fato deles terem sido escritos na época do silêncio de Deus, no qual Ele ficou 400 anos sem falar com seu povo isto basta para tirar-lhes qualquer pretensão de canonicidade. Josefo rejeitou-os totalmente. Nunca fo­ram reconhecidos pelos judeus como parte do cânon hebraico. Jamais foram citados por Jesus nem foram reco­nhecidos pela igreja primitiva.
São 14 os escritos apócrifos: 10 livros e 4 acréscimos a livros. Antes do Concilio de Trento, a Igreja Romana acei­tava todo, mas depois passou a aceitar apenas 11: 7 livros e os 4 acréscimos. A Igreja Ortodoxa Grega mantém os 14 até hoje.
         Os 7 livros apócrifos constantes das Bíblias de edição católico-romana são:
         1)  TOBIAS (Após o livro canônico de Esdras)
          OS LIVROS APÓCRIFOS
         2)  JUDITE (após o livro de Tobias)
         3)  SABEDORIA DE SALOMÃO
         4)  ECLESIÁSTICO (após o livro de Sabedoria)
         5)  BARUQUE (após o livro canônico de Jeremias)
         6)  1 MACABEU
         7)  2 MACABEU (ambos, após o livro canônico de Malaquias)
Os 4 acréscimos ou apêndices são:
         1)  ESTER (a Ester, 10.4 - 16.24)
         2)  CÂNTICO DOS TRÊS SANTOS FILHOS (a Da­niel, 3.24-90)
         3)  HISTÓRIA DE SUZANA (a Daniel, cap. 13) e
         4)  BEL E O DRAGÃO (a Daniel, cap. 14)
          OS LIVROS APÓCRIFOS
Como já foi dito, dos 14 apócrifos, a Igreja Romana aceita 11 e rejeita 3, isto, após 1546 d.C. Os livros rejeita­dos são:
         a) 3 ESDRAS e 4 ESDRAS
         b) A ORAÇÃO DE MANASSES
         Os livros apócrifos de 3 e 4 Esdras são assim chamados porque nas Bíblias de edição católico-romana o livro de ESDRAS é chamado 1 ESDRAS; o de NEEMIAS, de 2 ESDRAS.
A Igreja Romana aprovou os apócrifos em      18 de abril de 1546, para combater o movimento da Reforma Protestan­te, então recente. Nessa época, os protestantes combatiam violentamente as novas doutrinas romanistas: do Purgató­rio, da oração pelos mortos, da salvação mediante obras, etc. A Igreja Romana via nos apócrifos bases para essas doutrinas, e, apelou para eles, aprovando-os como canônicos.
O início da revolta dos Macabeus,  167 a.C.
Ardia no peito dos judeus o sentimento de revolta. A perseguição religiosa atingia agora todo o país. O senti­mento patriótico toma conta do povo. Falta apenas um líder para dar o grito de revolta. Todos estavam em torno de um mesmo ideal - independência. O velho sacerdote Matatias, que vivia em Modim (entre Jope e Jerusalém), foi o herói que deu o brado de guerra e desfraldou a bandei­ra da revolta.
Matatias Tinha ele cinco filhos, todos valorosos: JOÃO, SIMÃO, JUDAS, ELEAZAR, JÔNATAS. Eram fariseus verdadeiros. O velho sacerdote dirigiu a luta com muita bravura, obtendo sempre vitórias. Morreu no mes­mo ano da revolta: 167.

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