Pr. Dalmo Almeida

Pr. Dalmo Almeida
Servo do Senhor Jesus

sábado, 31 de março de 2012

O Senhor é o meu pastor

O Senhor é o meu pastor

Salmo de Davi

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Ele me faz repousar em pastos verdejantes.

Leva-me para junto das águas de descanso;

Refrigera-me a alma.

Guia-me pelas veredas da justiça

Por amor do seu nome.

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,

Não temerei mal nenhum,

Porque tu estás comigo;

O teu bordão e o teu cajado me consolam.

Preparas-me uma mesa

Na presença dos meus adversários,

Unges-me a cabeça com óleo;

O meu cálice transborda.

Bondade e misericórdia certamente me seguirão

Todos os dias da minha vida;

E habitarei na Casa do Senhor

Para todo o sempre.

Davi podia escrever a partir da sua rica experiência pessoal com as ovelhas: O Senhor é o meu pastor; nada me faltará, isto é, (não sentirei falta de qualquer coisa indispensável). Vamos citar sete provisões que o Pastor supre para suas ovelhas:

a) “Não me faltará completa satisfação” (23.2 a). Deitar-me faz em verdes pastos fala, literalmente, de pastos de capim macio e novo. Dizem que as ovelhas nunca se deitam, até que estejam satisfeitas. Cada necessidade espiritual é suprida. A figura transmite um completo descanso na satisfação proporcional pelo cuidado vigilante do grande Pastor. Hoje vemos algo bem diferente em virtude dessa agitação em que vivemos.

b) “Não me faltará orientação” (23.2 b). Guia-me mansamente a águas tranqüilas, ou “águas de descanso”. Com as necessidades do rebanho o salmista acrescenta o pensamento de orientação. O pastor verdadeiro não empurra ou impele o rebanho do Senhor, ele sempre guia as ovelhas a um lugar tranqüilo.

c) “Não me faltará restauração” (23.3 a). Refrigera a minha alma, isto é, Ele me aviva, renova e refresca. Esse é um tema recorrente do N. T. “O interior, contudo, se renova de dia em dia” (2Co 4.16); “E vos renoveis no espírito do vosso sentido” (Ef 4.23); “E vos vestides do novo, que se renova para o conhecimento” (Cl 3.10). Essa é a graça que sustenta a alma.

d) “Não me faltará instrução da justiça” (23.3 b). Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. As veredas da justiça são caminhos planos. Uma das funções das Escrituras é “instruir em justiça” (2 Tm 3.16). Deus não somente adverte contra o mal; Ele nos guia nos caminhos da justiça. Isso ocorre por amor do seu nome, provando o tipo de Deus que Ele é. O Deus cujo nome é santo (Sl 111.9; Mt 6.9), quer que seu povo também esteja em santidade (1 Pe 1.14-16).

e) “Não me faltará coragem diante do perigo” (23.4 a). Ainda que eu andasse pelo vale da sombra (hb., escuridão profunda e mortal) da morte, não temerei mal algum. Aqui está a certeza da ajuda no momento mais difícil da vida. A morte não é um adversário desprezível. Ela é o nosso último grande inimigo (1 Co 15.26). Se Deus pode nos dar coragem nesse momento, como tem dado a tantos outros, Ele pode nos ajudar em qualquer lugar. Mal é um termo amplo para qualquer tipo de dano ou perigo que possa nos sobrevir.

f) “Não me faltará a Presença Divina” (23.4b). Porque tu estás comigo. Esse é o motivo principal para toda a confiança do salmista. O Senhor não o deixará nem o desamparará (Ex 33.14; Dt 31.6-8; Js 1.5-9). Nessa Presença há força, conforto, descanso e esperança. Nesse ponto significativo a descrição (2-3) dá lugar à adoração.

g) “Não me faltará conforto na tristeza” (23.4c). A tua vara e teu cajado me consolam. O cajado do pastor tem três funções: ele é uma vara de proteção e um cajado no qual o pastor se apóia, servindo para o seu conforto e a sua curva serve para socorrer as ovelhas em perigo.

A idéia do completo suprimento de cada necessidade com a qual o salmo inicia continua controlando o seu desenvolvimento, mas a comparação muda do Pastor para o Anfitrião, do campo para a casa. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos (5) retrata a marca da apreciação pública que o rei o oriental mostrava àquele que desejava honrar de uma maneira especial. Essa é a única referência passageira aos inimigos que aparecem descritos tão amplamente em ouros salmos de Davi. Unges minha cabeça com óleo: não é óleo da unção que era usado para empossar o rei ou o sacerdote; um outro termo hebraico é usado para esse fim. Esse era um óleo perfumoso amplamente usado em banquetes do Oriente antigo como marca de hospitalidade e favor. A cabeça ungida com óleo é uma figura bíblica comum para abundância de alegria. O meu cálice transborda simboliza a provisão abundante oferecida pelo generoso Anfitrião.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida (6). O termo traduzido por certamente também significa “unicamente”. O salmista está confiante em que apenas a bondade e o amor imutável farão parte da sua vida. Habitarei na Casa do Senhor por longos dias, ou “para todo sempre” (ARA). Mas o significado mais profundo é mais do que uma longa vida nesta terra. Bondade e misericórdia (...) todos os dias da minha vida serão seguidos por um lar eterno na presença de Deus quando essa vida chegar ao fim (Jô 14.1-3).

Bibliografia:

A familia no Antigo Testamento – Esdras Bentho – Editora CPAD

Comentário Bíblico Beacon – Milo L. Chapman _ Editora CPAD

Bíblia Ilumina Gold

Enciclopédia da Vida de Jesus – Louis Claude Fillion – Editora Central Gospel

terça-feira, 13 de março de 2012

DIZIMOS e OFERTAS



DÍZIMOS E
OFERTAS
TEXTO BÍBLICO:
Gn 14.18-20
“E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo”.
Definição - Décima parte.
Ordenado pelo Senhor - Lv 27.30-32; Ml 3.10.
Propósito do dízimo no AT - O dízimo de Israel era entregue para o sustento dos levitas (Nm 18.21) e dos sacerdotes (Nm 18.28), para ajudar nas refeições sagradas (Dt 14.22-27), e para socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas (Dt 14.28,29).
Qual a lição a ser aprendida - Deus é dono de tudo - Êx 19.5; Sl 24.1; Ag 2.8. Propósito dos
dízimos no NT - Promoção do Reino de Deus e ajuda aos necessitados (1 Co 9.9-14; Gl 2.10).
Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, segundo o AT (Êx 25.1,2) e o NT (2 Co 9.7).
1. O Antigo Testamento. O vocábulo dízimo quer dizer "a décima parte". No contexto bíblico, refere-se àquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos e bens (Pv 3.9). Já a oferta tem o sentido de contribuição voluntária.
2. O Novo Testamento. Os que supõem estar a prática do dízimo restrita ao Antigo Testamento precisam entender que a natureza e os fundamentos do culto não mudaram. Mudou apenas a forma e a liturgia, mas não a sua função: a adoração a Deus deve ser em espírito e verdade! O culto levítico com seus rituais já não existe. Todavia, o princípio da adoração continua o mesmo (1 Pe 2.9; Ap 1.6). O dízimo levítico pertencia à ordem de Arão, que era transitória. Todavia, o
dízimo cristão pertence à ordem de Melquisedeque que é eterna e, portanto, anterior à Lei de Moisés (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4).
3. Reconhecimento da soberania e da bondade de Deus. Um dos princípios básicos da prática do dízimo é o reconhecimento de que Deus é soberano sobre todas as coisas. Tudo vem dEle e é para Ele (Ag 2.8; Cl 1.17). Quando o crente devolve a Deus o seu dízimo, demonstra que reconhece o Senhor como a fonte de todas as coisas. À saudação de Melquisedeque: "Bendito seja o Deus Altíssimo!", respondeu Abraão dando-lhe o dízimo (Gn 14.20). O princípio da devolução do dízimo demonstra que somos dependentes de Deus. É lamentável que alguns crentes ignorem esse fato e ajam como se as suas conquistas materiais fossem apenas mérito de seus esforços (Jz 7.2).
4. A bênção da multiplicação. Tanto o Antigo como o Novo Testamento demonstram que Deus
reconhece e recompensa a fidelidade do seu povo. Quando o crente é liberal em contribuir para o Reino de Deus, uma decorrência natural do seu gesto é a bênção da multiplicação dada pelo Senhor. Deus promete derramar bênçãos sem medida e fazer abundar em toda graça (2 Co 9.6-10). Malaquias relaciona a prosperidade do povo de Israel à devolução dos dízimos e das ofertas (Ml 3.10,11). O mesmo princípio é destacado em o Novo Testamento quando Paulo diz que Deus é poderoso para fazer abundar em toda graça aqueles que demonstram voluntariedade em contribuir para o Reino de Deus.
CONCLUSÃO - Vimos, pois, que a prática dos dízimos e das ofertas sempre esteve presente na
história do povo de Deus. Evidentemente que fica para nós o princípio de que somos abençoados não porque contribuímos, mas contribuímos porque já somos abençoados. Deus reconhece a voluntariedade do crente em contribuir para o seu Reino e, por graça e misericórdia, derrama sobre nós as suas muitas e ricas bênçãos.

sábado, 10 de março de 2012

A IGREJA DE CRISTO NÃO PODE SER FECHADA

IRMÃOS EM CRISTO VAMOS MOSTRAR A ESSA SOCIEDADE QUE SOMOS UNIDOS, NESTE MOMENTO NÃO EXISTE DENOMINAÇÃO, EXISTE SIM A IGREJA DE CRISTO.
ESTE FATO AFETA TODAS AS IGREJAS, INCLUSIVE A SUA, SE ESSA MODA PEGAR ELES ESTARÃO FECHANDO TODAS AS IGREJA DE NOSSO PAÍS.
LEIA E FAÇA UM COMENTÁRIO E COMPARTILHE.

http://www.diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=42312