Pr. Dalmo Almeida

Pr. Dalmo Almeida
Servo do Senhor Jesus

sábado, 6 de novembro de 2010

O Senhor é o meu pastor



Texto Bíblico: Salmo 23

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor por longos dias.

Davi podia escrever a partir da sua rica experiência pessoal com as ovelhas: O Senhor é o meu pastor; nada me faltará, isto é, (não sentirei falta de qualquer coisa indispensável). Vamos citar sete provisões que o Pastor supre para suas ovelhas:

a) “Não me faltará completa satisfação” (23.2 a). Deitar-me faz em verdes pastos fala, literalmente, de pastos de capim macio e novo. Dizem que as ovelhas nunca se deitam, até que estejam satisfeitas. Cada necessidade espiritual é suprida. A figura transmite um completo descanso na satisfação proporcional pelo cuidado vigilante do grande Pastor. Hoje vemos algo bem diferente em virtude dessa agitação em que vivemos.

b) “Não me faltará orientação” (23.2 b). Guia-me mansamente a águas tranqüilas, ou “águas de descanso”. Com as necessidades do rebanho o salmista acrescenta o pensamento de orientação. O pastor verdadeiro não empurra ou impele o rebanho do Senhor, ele sempre guia as ovelhas a um lugar tranqüilo.

c) “Não me faltará restauração” (23.3 a). Refrigera a minha alma, isto é, Ele me aviva, renova e refresca. Esse é um tema recorrente do N. T. “O interior, contudo, se renova de dia em dia” (2Co 4.16); “E vos renoveis no espírito do vosso sentido” (Ef 4.23); “E vos vestides do novo, que se renova para o conhecimento” (Cl 3.10). Essa é a graça que sustenta a alma.

d) “Não me faltará instrução da justiça” (23.3 b). Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. As veredas da justiça são caminhos planos. Uma das funções das Escrituras é “instruir em justiça” (2 Tm 3.16). Deus não somente adverte contra o mal; Ele nos guia nos caminhos da justiça. Isso ocorre por amor do seu nome, provando o tipo de Deus que Ele é. O Deus cujo nome é santo (Sl 111.9; Mt 6.9), quer que seu povo também esteja em santidade (1 Pe 1.14-16).

e) “Não me faltará coragem diante do perigo” (23.4 a). Ainda que eu andasse pelo vale da sombra (hb., escuridão profunda e mortal) da morte, não temerei mal algum. Aqui está a certeza da ajuda no momento mais difícil da vida. A morte não é um adversário desprezível. Ela é o nosso último grande inimigo (1 Co 15.26). Se Deus pode nos dar coragem nesse momento, como tem dado a tantos outros, Ele pode nos ajudar em qualquer lugar. Mal é um termo amplo para qualquer tipo de dano ou perigo que possa nos sobrevir.

f) “Não me faltará a Presença Divina” (23.4b). Porque tu estás comigo. Esse é o motivo principal para toda a confiança do salmista. O Senhor não o deixará nem o desamparará (Ex 33.14; Dt 31.6-8; Js 1.5-9). Nessa Presença há força, conforto, descanso e esperança. Nesse ponto significativo a descrição (2-3) dá lugar à adoração.

g) “Não me faltará conforto na tristeza” (23.4c). A tua vara e teu cajado me consolam. O cajado do pastor tem três funções: ele é uma vara de proteção e um cajado no qual o pastor se apóia, servindo para o seu conforto e a sua curva serve para socorrer as ovelhas em perigo.

A idéia do completo suprimento de cada necessidade com a qual o salmo inicia continua controlando o seu desenvolvimento, mas a comparação muda do Pastor para o Anfitrião, do campo para a casa. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos (5) retrata a marca da apreciação pública que o rei o oriental mostrava àquele que desejava honrar de uma maneira especial. Essa é a única referência passageira aos inimigos que aparecem descritos tão amplamente em ouros salmos de Davi. Unges minha cabeça com óleo: não é óleo da unção que era usado para empossar o rei ou o sacerdote; um outro termo hebraico é usado para esse fim. Esse era um óleo perfumoso amplamente usado em banquetes do Oriente antigo como marca de hospitalidade e favor. A cabeça ungida com óleo é uma figura bíblica comum para abundância de alegria. O meu cálice transborda simboliza a provisão abundante oferecida pelo generoso Anfitrião.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida (6). O termo traduzido por certamente também significa “unicamente”. O salmista está confiante em que apenas a bondade e o amor imutável farão parte da sua vida. Habitarei na Casa do Senhor por longos dias, ou “para todo sempre” (ARA). Mas o significado mais profundo é mais do que uma longa vida nesta terra. Bondade e misericórdia (...) todos os dias da minha vida serão seguidos por um lar eterno na presença de Deus quando essa vida chegar ao fim (Jô 14.1-3).

sábado, 23 de outubro de 2010

Histórias do Cristianismo: Conversão de Agostinho


"Senhor, torna-me casto, mas não agora", disse um intelectual, voltado à sensualidade, que flertava com o cristianismo — e com muitas outras coisas também. Depois de se entregar a Deus, esse homem não mais teria problemas para ser casto e se tornaria um dos mais influentes escritores que a igreja já conheceu.

Esse homem complexo era Aurelius Augustinus, mais conhecido por Agostinho. Nasceu em 354, na cidade de Tagaste, filho de mãe cristã, Mônica, e de pai pagão, Patrício, que era oficial romano.

Ao perceber o brilhantismo de seu filho, Mônica e Patrício procuraram as melhores escolas para ele. Estudou retórica em Cartago e foi estimulado a ler autores latinos como Cícero. Convencido por seus estudos de que a verdade era o objetivo da vida, em um primeiro momento rejeitou o cristianismo, porque via nele uma religião para as pessoas de mente simples.

Quando era adolescente, Agostinho tomou para si uma concubina que lhe deu um filho. Pelo resto de sua vida, Agostinho olharia para seus dias passados em Cartago com aversão. Na obra chamada Confissões, comenta: "Cheguei a Cartago, onde um caldeirão de amores profanos estava chiando e borbulhan-do ao meu redor".

O jovem incansável experimentou o maniqueísmo, que ensinava ser o mundo um campo de batalha entre a luz e as trevas, a carne e o espírito. O maniqueísmo, no entanto, não conseguiu satisfazer o desejo de Agostinho de encontrar a verdade definitiva.

Tampouco conseguiu encontrá-la no neoplatonismo.

Assolado pela própria insatisfação espiritual, Agostinho se mudou de Cartago para Roma e depois para Milão, ensinando retórica nessas cidades. Em Milão, ele se encontrou com o bispo Ambrosio e aprendeu que nem todos os cristãos eram pessoas de mente simples, pois aquele homem era brilhante.

Em 387, enquanto estava sentado em um jardim em Milão, Agostinho ouviu uma criança cantar uma música que dizia: "Pegue-a e leia-a, pegue-a e leia-a". Agostinho leu a primeira coisa que encontrou na sua frente: a epístola de Paulo aos Romanos. Quando leu Romanos 13.13,14, as palavras de Paulo que versam sobre o revestir-se do Senhor Jesus em vez de deleitar-se com os prazeres pecaminosos tocaram profundamente seu coração, e Agostinho creu. "Foi como se a luz da fé inundasse meu coração e todas as trevas da dúvida tivessem sido dissipadas."

Apesar de Agostinho estar feliz com sua vida monástica tranqüila, sua reputação de cristão brilhante se espalhou. Em 391, ele foi pressionado a ser ordenado sacerdote. Em 395, tornou-se bispo da cidade de Hipona, no norte da África.

Todas as controvérsias de seus dias envolviam o bispo Agostinho. O grupo donatista tinha grande preocupação no sentido de que o clero tivesse a moral adequada. Sob a perseguição do imperador Diocleciano, alguns clérigos entregaram cópias das Escrituras a seus perseguidores para que fossem queimadas. Mais tarde, alguns desses "traidores", como eram chamados, foram readmitidos no clero. Os donatistas se recusaram a aceitar os “Traidores” e estabeleceram uma igreja rival. Milhares de donatistas viviam na diocese de Agostinho.

Agostinho negava a necessidade de uma igreja rival. Embora, como disse, pudessem existir algumas pessoas que não fossem exatamente santas na igreja, só havia uma igreja. Os sacramentos, que Agostinho definia como sinais visíveis da graça invisível, não eram eficientes em razão da justiça do sacerdote, mas devido à graça de Deus operando por intermédio deles. A visão de Agostinho prevaleceu, e o movimento donatista perdeu força.

Pelágio, um monge inglês, espalhou a heresia em que afirmava que a ação do homem era essencial em sua opção por Deus. Embora a graça de Deus tivesse seu papel, ela não era tudo. Pelágio não ensinava que o homem poderia salvar-se a si mesmo, mas negava que o pecado tivesse sido herdado de Adão.

Agostinho se opôs a essa idéia, dizendo que ninguém poderia escolher o bem a não ser que Deus o levasse a fazer isso. Na verdade, Deus havia predestinado os eleitos, seus redimidos, e nada do que o homem pudesse fazer mudaria o decreto eterno. Em 431, um ano depois da morte de Agostinho, o Concilio de Éfeso condenou oficialmente o pelagianismo.

Agostinho não apenas desafiou a heresia, mas, em sua obra Confissões, descreveu sua busca espiritual, talvez, a primeira autobiografia verdadeiramente espiritual. A famosa frase "inquieto está nosso coração enquanto não repousa em ti" vem do primeiro parágrafo dessa obra.

Pelo fato de os ensinamentos de Agostinho tem se tornado tão fundamental ao cristianismo, não percebemos como ele foi original em seus dias. Seus pensamentos se espalharam tanto entre os teólogos católicos quanto entre os protestantes. Lutero e Calvino o citavam constantemente; gostavam de sua ênfase na graça de Deus e na incapacidade do homem de salvar-se a si mesmo.

Agostinho escreveu centenas de tratados, cartas e comentários. Sua obra clássica, intitulada A Trindade é provavelmente o trabalho mais conhecido sobre o assunto. Entretanto, sua obra mais importante foi A cidade de Deus, trabalho monumental escrito em resposta à queda de Roma diante dos visigodos. Algumas pessoas culparam os cristãos pelo acontecido, e alegavam que Roma caira porque seu povo rejeitara os deuses nativos. Em razão dessas afirmações, Agostinho respondeu defendendo e explicando o plano e a obra de Deus na história. Ele diz que, desde Caim e Abel, sempre houve duas cidades no mundo: a cidade de Deus (os fiéis) e a cidade dos homens (a sociedade paga). Embora elas se inter-relacionem, Deus cuidará para que a cidade de Deus — a igreja — permaneça por toda a eternidade.

Embora Agostinho tenha escrito no final da era antiga, seus pensamentos influenciaram os estudiosos da Idade Média e perduraram até a Reforma.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mortificar?



Está consumado!!!!!

Significa que Ele pagou um preço, por nossos pecados, então vale a pena viver assim, escolhendo “pecar” toda hora. Temos que mortificar, vale o sacrifício.
O que devemos mortificar?

O cristão deve “colaborar” com o Espírito Santo no sentido de “destronar” o pecado; não permitir que o pecado continue, ou volte a reinar em sua vida. Quando o cristão segue as suas próprias inclinações, sua vida produz mais resultados, mostrando o que ele é por natureza; mas, quando o cristão segue a Cristo, se conduz pelo Espírito, então está voltado para o alvo principal que é a medida da estatura de Cristo.

Não falo de perfeição absoluta, isso seria isenção do pecado, mas, que Deus pelo Espírito nos dá condições para subjugar a carne e sairmos sempre vitoriosos.

Sem acrescentar-mos alguma coisa de difícil interpretação, vamos tomar apenas aquilo que nos deparamos diariamente. Temos um inimigo que convive 24 horas conosco, a carne, com seus desejos e aspirações.

Dizem que a maioria das pessoas fazem o certo só porque o certo é mais fácil fazer, o dia em que o certo tornar-se difícil então elas fazem o errado. Falando sobre o que devemos mortificar, vamos nos deter em uma palavra que conhecemos bem de perto. Já ouviu esta palavra quantas vezes?
Sabe qual é?
Vicio.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O CAMINHO DE CAIM

Há muito tempo atrás, no Jardim do Éden, o primeiro homem, Adão e a sua esposa, Eva, caíram. Eles haviam pecado contra o Altíssimo, fazendo a única coisa que Ele havia ordenado que não fizessem. Agindo assim, estas duas primeiras pessoas, deterioraram seu relacionamento com Deus e tiveram ciência de sua própria nudez. Embora tivessem tentado se cobrir juntando folhas de figueira, quando ouviram a voz do Senhor que passeava pelo jardim na virada do dia, eles se esconderam e estavam assustados. O homem, que havia sido criado por Deus e gozado de doce comunhão com Ele, agora estava se escondendo de Deus, nu e envergonhado.

UMA MENSAGEM PARA HOJE

O que esta história tão antiga nos fala hoje? Como é que nós, crentes, podemos aprender da experiência destes primeiros homens e evitar o caminho de Caim? No Novo Testamento, assim como no Velho, Deus determinou a todos os crentes o modo adequado de adoração. Vemos no livro de João cap 4 vers 23 e 24 a seguinte declaração: “Jesus diz – é chegada a hora e a hora vem, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito e importa que seus adoradores DEVEM adorá-lo em espírito e em verdade.”

sábado, 25 de setembro de 2010

MORTE DOS APÓSTOLOS

Só podemos saber como morreram os apóstolos segundo a tradição, ou seja, fonte segura, escrita, de como eles morreram, não dispomos. Mas dispomos da tradição. Primeiramente, precisamos saber que o martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus: “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49).

“E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós.  E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21.16-17). Filha, esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo. “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós...
mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (João 15.19-20). “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos...eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...” (Mateus 10.16-18). Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16).

Vejamos como os apóstolos morreram:

ANDRÉ
André foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2). O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.

BARTOLOMEU
Bartolomeu, filha, tem sido identificado muitas vezes na Bíblia como Natanael. Era natural de Caná da Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.

FILIPE
Filipe era natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.

JOÃO
João era “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). João era pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21) E foi o único que permaneceu perto da cruz durante o martírio de Jesus (João 19.26-27). João, também, foi o primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Apocalipse 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Foi o único que teve morte natural, com idade de 100 anos.

JUDAS TADEU
Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.

JUDAS ISCARIOTES
Realmente, Judas Iscariotes, que era filho de Simão, traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se em seguida. (Mateus 26:14-16; 27:3-5).

MATEUS
Mateus, que era filho de Alfeu, era também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Mateus percorreu a Judéia, a Etiópia e a Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Porém, a que parece ser a mais correta é a de que Mateus teria morrido como mártir na Etiópia.

MATIAS
Matias foi aquele apóstolo que foi escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15- 26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.

PAULO
Paulo era israelita, da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Era natural de Tarso, na Cilícia (que hoje é a Turquia). Paulo antes se chamava Saulo, e foi considerado “ o Apóstolo dos Gentios”. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, provavelmente foi decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70. (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).

SIMÃO, o Zelote
Simão, chamado o zelote, dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que também morreu crucificado.

TIAGO, O MAIOR
Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, também era um pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.

TIAGO, chamado O MENOREra filho de Alfeu (Mateus 10.3). Foi missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, morreu martirizado provavelmente no ano 62.

TOMÉ
Tomé só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.

PEDRO
Pedro, quando foi chamado por Jesus, era também um simples pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4). Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segundo a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero. E, conforme consta a tradição, Pedro realmente teria pedido para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Tenha Cuidado com o que fala



Texto Bíblico: Pv 13.3

O poder da língua Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprara melhor iguaria. O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: -Língua ?!! Este é o prato mais delicioso?O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu:- A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É com a língua que pedimos água, dizemos “mamãe”, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos “meu Deus”, oramos, cantamos, dizemos “eu te amo”.

O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento. O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento. Língua, outra vez?!!, disse, espantado.-Sim, língua, respondeu o escravo. É com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe...Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos. Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que “falar é prata, calar é ouro”. Palavras ferem, matam, magoam, semeiam dúvidas, fazem pecar, geram ódio...e muitas vezes quem diz o que quer, ouve o que não quer.Uma palavra, uma frase, podem doer mais que a dor física. A dor física pode cessar com um medicamento, mas a dor provocada por uma palavra ou frase, muitas vezes nem o tempo apaga, e, quando apagada, costuma deixar cicatrizes. O pecado da língua é tão sério que ocupa todo o capítulo 3 e parte do capítulo 4 da epístola de Tiago, no Novo Testamento. A Bíblia nos ensina que “os lábios do justo apascentam a muitos, mas por falta de senso, morrem os tolos” (Provérbios 10:21) Jesus, censurando os fariseus, disse-lhes que “a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12:34), e advertiu: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado e pela tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:36-37). Sejamos vigilantes sobre o uso da língua, e, “deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Efésios 4:25). Que possamos usar nossa língua para dizer o quanto amamos nossos entes queridos e amigos; para perdoar a quem nos ofende, para pedir perdão a quem ofendemos, para oferecer ajuda ao necessitado, para elogiar, para ensinar, para proclamar a paz, para repelir a guerra, as fofocas, as intrigas, a inveja, a maledicência. Que nossos lábios louvem, sempre, ao nosso Deus !

Irmão Dalmo Almeida (Dam)

terça-feira, 8 de junho de 2010

1º pilar da família (Finanças)

Passagem Bíblica: Quando, pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao SENHOR, teu Deus, pela boa terra que te deu. Guarda-te para que te não esqueças do SENHOR, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno; para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as, e se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens, se não eleve o teu coração, e te esqueças do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. (Dt 8.10-14).
Estudos feitos sobre o comportamentos de casais demonstraram que finanças, juntamente com a falta de comunicação, são os que mais problemas trazem para os cônjuges. Foi também demonstrado que esses dois problemas são os que mais tempo levam para que haja ajuste satisfatório. Esses assuntos causam conflitos tão sérios que chegam a provocar o divórcio entre muitos casais.
Conhecendo bem o coração do homem com relação aos bens materiais, o Senhor Jesus preocupou-se em dar-lhe ensinamentos sobre o mesmo. Dois terços das parábolas de Jesus estão relacionadas com dinheiro ou com bens. Ele conhecia a facilidade de o homem dividir o seu coração entre Deus e as riquezas. Quando Jesus falou aos discípulos acerca do jovem rico, Ele não o condenou por ser rico, mas sim pelo apego, pelo amor ao que dedicava ao dinheiro e às riquezas (Mt 19.21-26). A Bíblia cita vários homens de Deus que tinham riquezas mas não eram apegados a ela.


• Abraão (Gn 13.2; 12.5);

• O rei Davi que deu um dízimo para o Senhor (1Cr 29.1-5);

• Jó que depois de perder tudo o que possuía foi recompensado por Deus pela sua lealdade (Jó 42.10).

1. Finança requer planejamento – Não é difícil encontrar pessoas que trabalharam por toda a vida, ganharam muito dinheiro; mas, quando chegaram ao final da vida, não possuíam nem uma casa própria ou outro bem de valor. Pessoas assim, quando chegam ao tempo da aposentadoria, caem em profunda depressão por que precisam continuar trabalhando, isso acontece com quem não planejou suas finanças. O resultado é uma terceira idade angustiada, sem prazer. Em uma de suas parábolas, Jesus exaltou os servos que souberam administrar bem o dinheiro, fazendo-o multiplicar. (Mt 25.20.23).


2. Estabelecer prioridades – quando a renda familiar é baixa, é necessário que tudo seja bem distribuído. Para haver maior segurança, é importante que se faça uma lista enumerando as prioridades a fim de que se possa atender, de fato, as necessidades primordiais da família. O pouco bem dividido torna-se muito.


3. Administrar com sabedoria – investir naquilo que não se conhece é andar no escuro, assim como contrair mais dividas do que se possa pagar. Gastar mais do que se ganha é um sinônimo de desequilíbrio nas finanças que provoca tensão e falta de paz.


4. Ser econômico – poupar e ser sábio com os gastos não é sinal de avareza nem de usura. O avarento não consegue usufruir os bens que possui. Guarda tanto que morre sem a alegria de desfrutar da riqueza . Ser econômico é gastar com sabedoria, não esbanjar o que lhe sobra (Jo 6.12). Investir em longo prazo para colher os frutos no futuro. Infelizmente o fracasso de muitas famílias é conseqüência do desperdício, ao jogar fora algo que poderia ser útil para si ou para alguém mais necessitado.


5. Cuidados com o consumismo – vivemos numa sociedade consumista. Compramos muitas das coisas que nem sempre precisamos. Os anúncios chamativos e constantes, as facilidades, os cartões de crédito, os parcelamentos, enfim quase tudo. Use a razão em vez da emoção, antes de contrair uma divida pague primeiro a atual.

6. As primícias para Deus - reconheça que tudo o que somos ou possuímos vem Dele, portanto honre-o com o primeiro lugar em tudo, inclusive na sua renda (Pv 3.9). Experimente dar as primícias, isto é, oferecer primeiro ao Senhor, antes de desembolsar seus rendimentos para qualquer outra coisa, e verá como as bênçãos passam a te acompanhar.

O apego demasiado ao dinheiro, a ansiedade de ter, está fazendo com que as pessoas se esqueçam de viver, de olhar para tudo o que Deus criou e que nós temos que aproveitar enquanto estamos com vida. Passamos a maior parte da nossa vida preocupados com o trabalho, preocupados em juntarmos para o futuro e não calculamos bem o tempo para se aproveitar desses bens. Do outro lado são os que acham que o mundo é feito para gastar, consumir, ter tudo aquilo que estar ao seu alcance.