Pr. Dalmo Almeida

Pr. Dalmo Almeida
Servo do Senhor Jesus

sexta-feira, 8 de junho de 2018

O Cativeiro da igreja atual

                                                                                 
                                                             
                          Jeremias 13.9 e 10


A igreja de hoje (Judá), está soberba com uma altivez jamais vista, não por conta dos membros e sim por sua liderança, que deixou de amar a Deus da forma correta.
Hoje não vemos mais a "dita" liderança sentando para ouvir a voz de Deus, suas vidas corridas, suas agendas, seus compromissos tem cada vez mais deixado um espaço em seus corações. Deus não está se agradando disto, escrevo isto com um aperto em meu coração, pois hoje 08/06/2018 consideramos o dia do "Pastor", e foi esta palavra que Deus ministrou em meu coração.
Pastores do Brasil e do mundo, peço como um pequenino profeta que sou "Ouçam a voz de Deus", deixe seu coração ser tocado pelo Espírito Santo para lhe orientar na condução da igreja de Cristo Jesus 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Filisteus, Edomitas, e Palestinos





Neste estudo mostraremos a luz das escrituras á genealogia dos Edomitas e dos Filisteus, tornando impossível alguém contestar dizendo serem os mesmos. 

GENEALOGIA

A partir de Noé, os descendentes de Sem são: (Gn 11:10-32; I Cr 1:24-27) Abrão foi descente de Sem filho de Noé. Abraão com a escrava Agar gerou Ismael. (Gn 16:11) Com sua esposa Sarai gerou o filho da promessa que recebeu o nome de Isaque. (Gn 17:19) Isaque gerou a Jacó e Esaú gêmeos. (Gn 25:24-26). Primeiro a nascer foi Esaú e logo depois seu irmão Jacó, grudado em seu calcanhar, também significava duas nações brigando, Edomitas x Israelitas. (Gn 25:24-26). Jacó comprou a primogenitura de seu irmão por um prato de lentilha. (Gn 25:27-34) Jacó gerou doze filhos, os quais deram a origem as doze tribos de Israel, a saber: Rúben; Simeão. Levi. Judá; Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, José, Benjamim. (Gn 35:23-26) Jacó no Vale de Jaboque agarrou um anjo, pedindo que fosse abençoado, depois de uma grande luta o anjo o abençoou e também mudou o seu nome para Israel. (Gn 32:28) Por isso são chamados de povo de Israel.

GUERRA DE DOIS POVOS (JACÓ E ESAÚ)

Importante entender que estas batalhas seriam entre os filhos de Isaque Israelitas (Jacó) e Edomitas (Esau). A seguir iremos conhecer um pouco mais sobre eles.

QUEM SÃO OS EDOMITAS?

São os descendentes de Esaú filho de Isaque neto de Abraão.

O nome de Esaú significa (Cabeludo)

Também chamado de Edom (Vermelho) por ter vendido o direito de primogenitura por um prato de lentilha a seu irmão Jacó. (Gn 25:26-34). Esaú teve três mulheres as quais lhe deram cinco filhos, a saber: (Gn 36:2-5).

Ada também chamada Basemate, filha do heteu Elom (Gn 26:34).

Oolibama também chamada Judite, filha de Aná (também chamado Beeri. (Gn 26:34).

Basemate também chamada Maalate (Gn 28:9), filha de Ismael e, portanto prima em segundo grau de Esaú.

Ada: Elifaz. (Gn 36:4)

Basemate: Reuel. (Gn 36:4)

Oolibama: Jeús, Jalão e Coré. (Gn 36:5)

((Gn 36:2-5; I Cr 1:35-37))

Os descendentes de Esaú são os Edomitas também chamados de Idumeus

Esaú e Jacó se separam. Esaú por ter adquirido muitos bens foi habitar na Região de Seir (Cabeludo) uma região montanhosa que fica ao Sul e oriente do Mar Morto, local dado por Deus por herança. (Gn 36:8; Dt 2:5; Js 24:4) Região muito fértil rica em pastagem.

Os descendentes de Esaú são: (Gn 36:9)

De seus filhos são: (Gn 36:10-30)

Os Edomitas sempre foram muitos hostis a Israel, quando Israel teve que atravessar as terras de Edom teve grandes dificuldades. (Gn 32)

Saul também teve sérios problemas com os Edomitas. (I Sm 14:47; 21:7; 22:9)

O rei Davi diz a palavra que todos os Edomitas ficaram por servos dele. (II Sm 8:13, 14)

Joabe foi comandante do exercito de Davi e conseguiu muitas vitórias contra os Amonitas sírios e outros. (I Cr 11:4-9 II Sm 10:12, 13; 12:26) Inclusive feriu todos os Edomitas. (I Rs 11:15, 16)

O rei Amazias também travou guerra com os Edomitas no vale de sal feriu Dez mil. (II Rs 14:7; II Cr 25:5-13,20) Uzias seu sucessor venceu o restante. (II 14:22)

Mais tarde os Edomitas ficaram a favor e aliados com os Babilônicos. (Sl 137: LM 4:21, 22) A promessa para eles era de Ser destruídos totalmente exterminados. (Is 35:5, 6; Jr 49:7-22; Ez 25:12-14; 32:29; 35:15; 36:5 Jl 3:19; Am 1:11) O livro de (Obadias 1:1-18), diz que ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o Senhor falou. Leia. (Ml 1:1-4) Nunca mais ouviram falar neles. Onde estão os Edomitas? Portanto a quem diz que os palestinos são os Edomitas é um grave erro, pois veremos no estudo a seguir que não é verdade.

QUEM SÃO OS FILISTEUS CONHECIDOS COMO PALESTINOS?

Os filisteus vieram da ilha de Creta, mar mediterrâneo. Também são conhecidos como creteus. Chegaram à região hoje chamada de Palestina, que a bíblia menciona como Filistia. (Ex15: 14; Jl 3:4) A principio a serviço dos povos Hititas, Cananeus e Egípcios.

Eram conhecidos por “povos do mar”. (Sf 2:5)

A Bíblia relata que os caftorim são descendentes genealógico de Cão vejamos: “E Mizraim gerou a Ludim, a Anamim, a Leabim, a Naftuim, A Patrusim e a Casluim (donde saíram os filisteus) e a Caftorim.” (Gn 10:13, 14; I Cr 1:12)

Isto mostra que o Filisteu tem sua origem bem antes de Esaú que são os Edomitas, descendentes de Sem. Veja a luz da palavra de Deus. "Não me sois, vós, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? diz o SENHOR: Não fiz subir a Israel da terra do Egito, e aos filisteus de Caftor, e aos sírios de Quir?" (Am 9:7)

"Por causa do dia que vem, para destruir a todos os filisteus, para cortar de Tiro e de Sidom todo o restante que os socorra; porque o SENHOR destruirá os filisteus, o remanescente da ilha de Caftor." (Jr 47: 4)

Esse povo do mar, os Filisteus dizem a história, que após travar varias batalhas, foram derrotados pelos egípcios período de Ramsés III; Assim foram obrigados a conquistar terras ao leste da atual região palestina onde lá fundaram as 5 Cidades construída pelos cananeus são elas: Asdot, Ascalon, Ecrom, Gaza e a maior Gate. (I Sm 6:17) Está região era também conhecida como: Pentápolis Filistina. Por estarem bem organizados. Neste período travaram muitos conflitos com os Israelitas, sempre guerreado contra Israel por sido dada a Canaã ao povo de Deus.

Os profetas falaram a respeito do juízo que viriam a eles. (Jr 47:1-7; Ez 25:15-17)

Portanto o conflito hoje na região entre os israelitas e palestinos (filisteus) deve ser entendido de forma bíblica. (Zc 9:1-8) o versículo 7 diz que Ecrom cidade dos filisteus ficaria como Jebuseu. Veja em (Jz 19:10, 11) Que antes de Davi dominar Jerusalém ela era chamada de Jebus os quais pertencia a família dos Cananeus. (Gn 10:15, 18) Por isso eles seriam contados como Cananeus dispersos em Canaã.

Este grupo étnico (que se identificam umas com as outras como sendo tal por terceiro) permanecerá lutando contra Israel (Judeus) dentro da terra santa e até o armagedom, já a volta de Jesus.


Conclusão:

Os Israelitas são da linhagem de Sem, descendentes de Jacó.

Os chamados atualmente de Palestinos são da linhagem de Cão, descentes dos Filisteus.

Os Edomitas são da linhagem de Sem, descendentes de Esaú

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O Cristão e o Carnaval




1 Co 6.12-20
- Fugi da impureza, prostituição
- Somos templo do Espírito Santo vv 19
Ef 5.3-11
- Impuro, fornicador ou avarento vv 5
- Não ser enganado por palavras vãs vv 6
- Não se misturar, hoje somos luz e não trevas vv7 e 8
- Será que a verdade e bondade no carnaval? vv 9 e 10
- Não participar das obras infrutuosas das trevas vv 11
- Assistir ao desfile de carnaval vv 11

1 Co 15.50
- A carne não herdará o Reino vv 50
- Você quer ser salvo vv 51 e 52
- O seu corpo tem que ser incorruptível vv 53
Is 55.7
- Deixe o pecado de lado, e as amizades de pensamentos maus
- Ele te perdoará se você voltar para Ele.
Jo 14.21
Obdeça a palavra de Deus, ame a Deus e deixe Jesus se manifestar em você.

domingo, 7 de setembro de 2014

A Vida de Dwight L. Moody





Dwight L. Moody (1837-1899) tornou-se o maior evangelista do final do século XIX. Nascido numa fazen­da em Northfield, Massachusetts, perdeu o pai com ape­nas cinco anos de idade, o que obrigou sua mãe a criar nove filhos em meio a grande pobreza. Não é difícil entender por que Moody deixou a escola aos treze anos, em busca de melhores oportunidades. De vendedor de sapatos a negociante bem-sucedido, seus êxitos materi­ais eram inegáveis.
Após a experiência de salvação, Moody começou a usar sua influência para ajudar os pobres e desabrigados em áreas urbanas - não se esquecendo de sua origem humilde. Já bastante próspero, desistiu dos negócios, e passou a trabalhar em tempo integral para estabelecer escolas dominicais e sustentar as obras da Associação Cristã de Moços (ACM).
Depois da Guerra Civil, continuou seu trabalho com as escolas dominicais. Nessa ocasião, conhece Ira D. Sankey, ministro de música e talentoso compositor de hinos. Juntos, sentiram o chamado para combinarem seus talentos, dedicando-se em tempo integral à evangelização. Moody e Sankey navegaram para a Ingla­terra. A cruzada que promoveram terminou com gran­de êxito em Londres, onde a audiência chegou a mais de dois milhões e meio de pessoas.
Voltando aos Estados Unidos, Moody continuou promovendo poderosas campanhas evangelísticas em muitas cidades importantes. Usando histórias práticas e humorísticas, compartilhava de seu amor por Cristo de uma forma simples, mas irresistível, resultando em milhares de decisões pessoais por Cristo. Seu amor pelos perdidos também o levou a iniciar um centro de treina­mento para obreiros. Em 1886, ele começou a Socieda­de de Evangelização de Chicago, hoje conhecida como Instituto Bíblico Moody.
Depois de pregar pessoalmente a cem milhões de pessoas em quarenta anos de carreira, Moody adoeceu e morreu durante sua última cruzada, em dezembro de 1899.
A contribuição incansável de Dwight L. Moody para o Reino de Deus, e seu contínuo amor pelos perdidos fazem com que sua memória permaneça para sempre.

sábado, 6 de setembro de 2014

Nascer de Novo



Nascer de Novo ... Esta é uma expressão nova para milhões de pessoas. De onde vem? Seria algo que alguns jornalistas inventaram para descrever um novo fenômeno religioso? O que significa? Como é  que se passa?
Será isso possível?
Em Como Nascer de Novo o mundialmente famoso evangelista Billy Graham responde em altos brados: "Sim!" E apresenta respostas de cunho prático para o que, onde, como, quando e por que, que tantas pessoas estão indagando. Ele diz: "Pode ser que, bem no fundo do coração, você perceba uma carência não identificada, que não sabe descrever. Talvez esteja conscientemente buscando, durante toda a sua vida, preencher um vazio que existe em seu coração, e procurando um objetivo para a vida. Talvez, externamente, você tenha uma vida bem sucedida, mas sabe que isso não lhe trouxe paz e nem a verdadeira felicidade. Talvez, sua vida seja uma interminável cadeia de mágoas e sonhos desfeitos. Ou talvez, você seja apenas um curioso."

sábado, 1 de março de 2014

Um Lugar de Adoração a Deus no Deserto



Lição 9
2 de Março de 2014

Um Lugar de Adoração a Deus no Deserto

TEXTO ÁUREO


"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles"
(Êx 25.8).


VERDADE PRÁTICA


Deus deseja habitar entre nós, para que Ele seja o nosso Deus e para que nós sejamos o seu povo.

HINOS SUGERIDOS 51, 124, 175

LEITURA DIÁRIA


Segunda - Êx 29.45,46
Deus habita no meio do seu povo
S
Terça - Êx 25.10-16
A Arca de madeira de cetim
T
Quarta - Êx 25.17-22
O propiciatório de ouro puro
Q
Quinta - Êx 25.23-30
A mesa de madeira de cetim
Q
Sexta - Êx 26.1-14
As cortinas do Tabernáculo
S
Sábado - Êx 26.31-33
O véu do Tabernáculo
S

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE



Êxodo 25.1-9

INTERAÇÃO


O povo judeu viveu mais de quatrocentos anos no Egito. Este reino era fundamentalmente idólatra. Como era de se esperar em qualquer nação do mundo antigo, o Egito tinha templo, sacerdotes e todo um sistema religioso que funcionava vigorosamente. Mas a nação de Israel ainda não possuía uma religião sedimentada. Portanto, a influência egípcia na cultura dos judeus era inevitável - vide os exemplos dos deuses egípcios como fonte de apostasia para os judeus (Ez 20.5-9; 23.3,8,19-21,27), o Bezerro de Ouro construído no Monte Sinai e a posterior adoração do bezerro de Jeroboão I. Por isso, assim como o fez no Decálogo, Deus revelou diretamente a Moisés um modelo para a construção do Tabernáculo. Ele deixou claro que a sua habitação devia ser única, sem a mistura com o paganismo do Egito.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Deus queria habitar no meio de Israel. Por isso, ordenou a Moisés que, juntamente com o todo o povo, construísse um lugar separado para adoração. Trata-se do "Tabernáculo do Senhor", um santuário móvel que acompanhou os hebreus durante sua longa peregrinação pelo deserto. Na lição de hoje, estudaremos como ocorreu a construção desse lugar santo de adoração ao Senhor.

I. AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO

1. O propósito divino. Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar de adoração. O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor assim age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14.21,23).
2. As ofertas. O Tabernáculo seria construído pelo povo de Deus, com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem do Egito (Êx 3.21,22; 12.35,36). Para a construção do Tabernáculo os israelitas ofertaram voluntariamente e com alegria. A Palavra de Deus nos ensina que o fator motivante para a contribuição do crente é a alegria: "porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua oferta e dízimo contrariado ou por obrigação (Ml 3.10). De nada adianta contribuir com relutância e amargura.
3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx 25.8,9,40). O Tabernáculo não foi uma invenção humana. Podemos ver que a partir de Êxodo 25, o próprio Deus instrui a Moisés quanto à planta e os objetos do templo móvel. Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o Tabernáculo apontava para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Simbolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-11).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

As instruções para a construção do Tabernáculo foram rigorosamente acatadas por Moisés segundo a ordenança divina.

II. O PÁTIO DO TABERNÁCULO

1. O pátio. "Farás também o pátio do Tabernáculo" (Êx 27.9). Os israelitas precisavam aprender a forma correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo. O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve haver separação, santidade. Havia uma única porta de entrada, que apontava para um único caminho, uma única direção. Isso prefigura Jesus Cristo, que disse: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á" (Jo 10.9). Jesus é o caminho que nos conduz a Deus (Jo 14.6).
2. O altar dos holocaustos. "Farás também o altar de madeira de cetim" (Êx 27.1). Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o altar do holocausto. Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze. Junto a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer sacrifícios a Deus a fim de expiar seus pecados e obter o perdão. O altar dos holocaustos tipificava Cristo, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5.2; Gl 2.20). Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão de Deus (Lv 6.7; 2 Co 5.21).  A epístola aos Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de Cristo foi único, perfeito e completo para a nossa salvação (Hb 7.25; 10.12). 
3. A pia de bronze (Êx 30.17-21). Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres sacerdotais. Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir íntegros (Ef 5.26,27; Hb 10.22). Precisamos nos achegar a Deus com um coração puro e limpo. Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o viver e o servir do impuro. O servo de Deus deve ser "limpo de mãos e puro de coração" (Sl 24.4). Hoje somos lavados e purificados pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1 Jo 1.7).

SINOPSE DO TÓPICO (2)

No pátio do Tabernáculo localizava-se o altar dos holocaustos e a pia de bronze.

III. O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS

1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40). Não havia janelas no Lugar Santo e a iluminação vinha  de um castiçal de ouro puro e batido. Esta peça também apontava para Jesus Cristo, luz do mundo, e a quem seguindo, não andaremos em trevas, mas teremos a luz da vida (Jo 8.12). O castiçal, em Apocalipse, simboliza a Igreja (Ap 1.12,13,20). As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e eram abastecidas diariamente de azeite puro de oliveira (Êx 27.20,21) a fim de que iluminassem todo o Lugar Santo. O azeite é um símbolo do Espírito Santo. Se quisermos emanar a luz de Cristo para este mundo que se encontra em trevas, precisamos ser cheios, constantemente, do Espírito Santo de Deus. "Enchei-vos do Espírito" (Ef 5.18) é a recomendação bíblica.
2. Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30). Havia uma mesa com doze pães e, todos os sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida (Jo 6.35). Precisamos nos alimentar diariamente de Cristo, e não apenas no domingo. Tem você se alimentado diariamente na mesa do Senhor Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a Deus. Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas orações: "Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde" (Sl 141.2).
3. O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22). O Santo dos Santos era um local restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era uma caixa de madeira forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes carregavam-na sobre os ombros. A arca simbolizava a presença de Deus no meio do seu povo. Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma espécie de amuleto.
Em Hebreus 10.19,20, vemos a gloriosa revelação profética entre o Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo salvo da atualidade. O termo "santuário", no versículo 19, é literalmente, no original, "santo dos santos".

SINOPSE DO TÓPICO (3)

No interior do Tabernáculo ficava o castiçal de ouro, os pães da proposição, o altar do incenso, o Santo dos santos e a arca da aliança.

CONCLUSÃO

Os israelitas, mediante o Tabernáculo, podiam aprender corretamente como achegar-se a Deus, adorá-lo, serví-lo e viver para Ele em santidade. Assim deve fazer a igreja, conforme Hebreus 10.21-23. O Senhor é Santo e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO


Subsídio Teológico
"Análise Teológica (do Tabernáculo)
Os materiais necessários para o Tabernáculo e as vestes sacerdotais deviam ser doados de bom grado pelo povo. A ninguém foi imposto uma dívida ou parte nos custos, mas a doação era voluntária (25.1-7, com destaque para o v.2). A resposta ao apelo de Moisés foi sensacional. Ao contrário de muitos ministros que várias vezes imploram e bajulam por dinheiro, Moisés teve de impedir que o povo continuasse doando. Foi, sem dúvida, uma grande demonstração de generosidade por parte do povo (36.2-7)!
A descrição do mobiliário do Tabernáculo começa pelas peças do centro e prossegue para as mais externas, mas não de forma sistemática. Já nos trechos que descrevem a efetiva construção, a ordem de execução difere da ordem das instruções.
[...] O próprio texto de Êxodo devia nos servir de alerta contra uma excessiva interpretação alegórica do Tabernáculo. Enxergar um significado oculto em cada mobiliário, tecido, corrediças e cores, em vez de exegético, não passa de especulação" (HAMILTON, Vitor P. Manual do Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.249,50).

VOCABULÁRIO


Sedimentada: Processo de formação e acumulação de camadas sólidas.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.


SAIBA MAIS


Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 57, p.40.

Extraído da Revista de EBD da Editora CPAD.