Pr. Dalmo Almeida

Pr. Dalmo Almeida
Servo do Senhor Jesus

sábado, 26 de novembro de 2011

Lição 9 (27-nov-2011) A Organização do Serviço Religioso



INTRODUÇÃO

Hoje temos em nossas igrejas pessoas que estão brincando com Deus, mesmo com suas vidas todas erradas estão nos púlpitos das igrejas pregando e louvando a Deus de qualquer maneira, temos que acordar e sair desta situação negra, Deus não permitirá que tais pessoas manchem a Igreja que custou preço de sangue, sangue de Cristo, se você se encontra nessa situação, ainda é tempo de concerto, peça perdão a Deus, volte para o banco e aprenda tudo de novo (como ser Santo)

Deus exige santidade de todos e nós que estamos constantemente no altar de Deus devemos ter a santidade como conduta de vida diária.


Nesta lição, você aprenderá sobre a função dos sacerdotes e levitas, e, analisar seus deveres no culto ao Senhor. Havia três tipos de sacerdócio: o sumo sacerdote, os sacerdotes comuns e os levitas. Os sacerdotes tinham que ser descendentes de Arão. Os levitas descendiam de Levi. Segundo Champlin, todos os sacerdotes eram levitas, porém, nem todos os levitas eram sacerdotes (2001, p. 5201). Estes homens eram os responsáveis pela ministração do culto ao Senhor. Deus queria que Israel fosse uma nação santa, “um reino sacerdotal” (Êx 19.6). Assim, Deus “nomeou a Arão e seus filhos para constituírem o sacerdócio” (RENOVATO, 2001, p.113).

I - FUNÇÕES DOS SACERDOTES

O ofício sacerdotal judaico foi estabelecido pelo Senhor nos dias de Moisés (Êx 28.1, 41; 29.9,30; Lv 10.1,2; Nm 3.4; 1Cr 24.2) mas antes da instituição do sumo sacerdócio e do ofício sacerdotal, lemos do sacerdócio de Melquisedeque (Gn 14.18). Não há dúvidas que “funções” sacerdotais eram realizadas nos tempos prémosaicos pelo chefe da família como Noé, Abraão e Jó. Um sacerdote era um ministro autorizado que ministrava no altar e em outros ritos cultuais (VINE, 2002, p. 272). Segundo o dicionário exegético e expositivo do Antigo Testamento VINE, a palavra kõhen “sacerdotes” aparece 741 vezes no AT. Um sacerdote cumpria deveres sacrificiais, ritualísticos e cultuais. Ele representava o povo diante de Deus. Vejamos algumas atribuições dos sacerdotes:

  • Agiam como professores ou mestres da Lei (Lv 10.10,11; Dt 33.10; 2Cr 5.3; 17.7-9; Ez 44.23; Ml 2.6-9);
  • Discerniam a existência de lepra e efetuavam o rito de purificação “um tipo de médico” (Lv 13-14);
  • Determinavam os castigos por assassinatos e outras questões civis (Dt 21.5; 2Cr 19.8-11);
  • Eram os responsáveis pela ministração do culto ao Senhor (Lv. 16:1-32);
  • Serviam como intercessores entre o povo e Deus, e ofereciam sacrifícios pelos pecados, visando à reconciliação com o Senhor (Êx 30.7; Lv 16.11; 15-17; Nm 3.3; 2Cr 13.11);
  • Consultavam a Deus pelo povo, buscando discernir a vontade do Senhor (Dt 33.8; Nm 27.21);
  • Deveriam viver em santidade e ser irrepreensíveis no seu viver (Lv 21.16-21).

II - FUNÇÕES DOS LEVITAS

Os levitas foram os responsáveis pela solenidade da dedicação dos muros de Jerusalém após a reconstrução (Ne 12.27-29). Existe uma distinção óbvia entre os sacerdotes e os levitas. Na ordem hierárquica da cultura judaica, os levitas ocupavam o segundo lugar, após os sacerdotes, em comparação com os demais israelitas. (HARRIS, 1998, p. 780). Os levitas eram os descentes de Levi e os responsáveis pelos cultos de adoração a Deus. Somente os levitas estavam autorizados pelo Senhor a servir no tabernáculo. De conformidade com a legislação mosaica, alguns dos deveres dos levitas no tabernáculo são:

  • Levar a Arca da Aliança (1Sm 6.15; 2Sm 15.24);
  • Realizar vários serviços no tabernáculo (Êx 38.21; Nm 1.50-53);
  • Servir Arão e seus filhos “os sacerdotes” (Nm 3.9; 8.19);
  • Eram responsáveis pela música e liturgia no tabernáculo (Ne 12.27-29; 7.44, 67; 1Cr 15.16, 17, 22);
  • Eram os guardas do templo (1Cr 9. 26; 26.17);
  • No tempo de Esdras e Neemias ensinavam a Lei ao povo (Ne 8.7-8; cf. Dt 31.25; 33.10).

III - O CULTO DEVE SER CONDUZIDO COM REVERÊNCIA

O propósito do culto ao Senhor é de que ele seja glorificado e reverenciado como um Deus de amor, caridade e respeito. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” (Jo 4.23). Assim como nos dias de Esdras e Neemias, os cultos hoje são sistemas particulares de adoração religiosa com referências especiais a rituais e cerimônias. O culto é o ponto central de uma religião e eventualmente assume formas e símbolos que revelam mais claramente o caráter distintivo da religião. Dois fatores importantes do Culto a Deus encontramos no livro de Neemias:

  • Adorar a Deus. É a forma de prestarmos culto ao nosso Deus. Portanto, existem alguns propósitos no culto. No Antigo Testamento observa-se a maneira de adorar : (Êx 4.31; 34.8; Lv 10.3; I Cr 16.29; II Cr 7.3; Ne 8.6; Ec 5.1);
  • Ter comunhão. Podemos observar com clareza no livro de Neemias a comunhão entre os israelitas durante a reconstrução dos muros e depois também. É o vinculo de unidade fraterna, mantido pelo Espirito Santo, que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Cristo Jesus (II Co 13.13; I Jo 1.3). Do grego “Koinonia”, lat. “Comunicare”, significa “comunicar.” Comunhão também significa cooperação. Exemplos de adoração: (Hb 11.21; II Sm 12.20; II Cr 20.18; Jó 1.20).

IV - DEUS NÃO MAIS ACEITA SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS

No AT o sacrifício de animais (Hb Thusia) era parte de um ritual que o sumo sacerdote realizava para purificar o povo israelita (Êx 30.7; Lv 16.11; 15-17; Nm 3.3; 2Cr 13.11). O sacrifício de animais não mais é aceito pelo Senhor, pois o maior sacrifício já foi feito através da morte de Cristo na cruz por nossos pecados (Jo 3.14-16; Ef 5.2; Hb 9.23-25; 10.12) Sabemos que os elementos para o culto e a adoração estão agora centrados na oração, no louvor, confissão de pecados, leitura bíblica, pregação, Ceia do Senhor e contribuições.

V - A ADORAÇÃO NO CULTO DO AT

No Antigo Testamento a liturgia do culto, ou seja, a adoração era realizada da seguinte forma:

  • Os sacrifícios levíticos - Holocaustos (Lv 1; 6.8-13; 8.18-21;16.24), Oblação (Lv 2; 6.14-23); Oferta de Paz (Lv 3; 7.11-34), Oferta pelo pecado (Lv 4.1; 5.13; 6.4-30; 8.14-17; 16.3-22), Sacrifício de restituição (Lv 5.14-6.7; 7.1-6);
  • No tabernáculo - A adoração pública de Israel começou por ocasião da observância da páscoa, no Egito. Essa adoração girava em torno do tabernáculo ou da tenda da congregação. (Êx 3.4; Dt. 16.13; At. 7);
  • Nas festividades religiosas - A adoração a Deus, por parte de Israel, concentravam-se quase toda em torno das grandes festas religiosas da Páscoa, do Pentecostes e dos Tabernáculos (Lv 3.1-44);
  • Nos sacrifícios - Desde o começo os holocaustos faziam parte da adoração bíblica. Quando da revelação dada no Sinai, eles receberam uma forma organizacional de âmbito nacional. As ofertas foram divididas em Levítico em várias categorias, a saber: os holocaustos ou ofertas queimadas; as ofertas de manjares; as ofertas pelo pecado; e as ofertas pela culpa. (Lv 16.15-34);
  • No templo - Quando os israelitas entraram na terra prometida, houve a localização da adoração, a princípio em Siló, e mais tarde em Jerusalém (At. 2.43). A adoração no templo de Jerusalém seguia as diretrizes básicas da adoração na tenda, porém, melhor organizada, especialmente no tocante ao sacerdócio. A grande contribuição da adoração no templo foi o desenvolvimento do lado musical e poético. (II Sm 6:5 e I Cr 25);
  • Na Sinagoga - A destruição do templo de Jerusalém, por ocasião do exílio, criou uma nova situação; o aparecimento das sinagogas. As sinagogas tiveram prosseguimento em Israel e nas terras da dispersão. Visto que a adoração sob a forma de sacrifícios só podia ter lugar em Jerusalém, foi mister a criação de uma nova forma de adoração, nas sinagogas (Mt 4.33; Mc 3.1; Lc 4.38; Jo 18.20).

VI - A ADORAÇÃO NO CULTO DO NT

Os Evangelhos pressupõem as formas de adoração nativas ao judaísmo no começo do século I d. C. Isso significa que o templo continuava ocupando o lugar na adoração primitiva do NT (Jo 4.21). Zacarias pai de João Batista, era sacerdote, e a revelação divina lhe foi dada quando ele estava cumprindo o ritual do ministério no templo (Lc 1.5). José e Maria tiveram cuidado de observar a lei da circuncisão e a lei da purificação (Lc 2.21).

Quando Jesus criticava a adoração que se efetuava no templo, fazia-o contra os abusos daqueles que corrompiam e contaminavam essa adoração propriamente dita. Por isso, que ele expulsou do templo os cambistas e negociantes (Jo 2.17). A Igreja primitiva também tinha uma liturgia de adoração a Deus (At 2.38-47).

CONCLUSÃO

Assim como fez Neemias, cultuemos ao Senhor reverentemente. O culto a Deus não pode ser feito de qualquer maneira. Como sacerdotes de Cristo (1Pe 2.9) sejamos santos e irrepreensíveis em toda nossa maneira de viver. Que possamos estar sempre restaurando “os muros” da nossa vida e glorificarmos a Deus em tudo (Mt 5.16).

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia de Estudo Pentecostal. São Paulo: CPAD, 1995.

LOPES, Hernandes Dias. Avivamento urgente. Vitória: Vida, 1994.

______, Hernandes Dias. Neemias o líder que restaurou uma nação. São Paulo: Hagnos, 2006.

FRESTON, Paul. Neemias: um profissional a serviço do reino. São Paulo: ABU, 2003.

PACKER, J. I. Neemias paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

RENOVATO, Elinaldo. Neemias integridade e coragem em tempos de crise. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

As ordenanças da Igreja

O BATISMO

O cristianismo neotestamentário não é uma religião de ritos, e sim um relacionamento íntimo entre o ser humano e Deus, ou seja, o contato direto que o Criador mantém com sua criatura, através do Espírito Santo. Portanto, não estabelece um sistema rígido de culto, mas proporciona-lhe um espaço amplo, que é a Igreja, dentro da qual ele possa render culto a Deus.

Há, porém, duas cerimônias que são essenciais, já que foram devidamente ordenadas: o batismo e a Santa Ceia. Em virtude de seu caráter sagrado, estas cerimônias são descritas às vezes como sacramentos, ou seja, coisas sagradas. Também são chamadas ordenanças, porque são cerimônias ordenadas pelo Senhor Jesus Cristo.

A palavra "batizar", empregada na forma do batismo, significa literalmente "submergir". Esta interpretação está confirmada por estudiosos do idioma grego e historiadores eclesiásticos. O batismo por imersão está de acordo com o significado simbólico do batismo, ou seja, morte, sepultamento e ressurreição (Romanos 6:1-14).

Preparação dos candidatos

Só devem ser batizadas as pessoas que tiverem reconhecido seu pecado, tiverem se arrependido e aceitado Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. O ministro ensinará a estas pessoas as doutrinas cristãs, acompanhando o texto bíblico com um manual de doutrinas cristãs. Quando estiver convencido da conversão genuína destes candidatos, ele lhes instruirá sobre a necessidade do batismo em água. Aos que desejarem dar este importante passo, convém interrogá-los quanto às suas convicções cristãs, para evitar batizar os que não deram ainda provas de verdadeira conversão.

Antes da cerimônia, o ministro se reunirá com os candidatos aprovados a fim de prepará-los física e espiritualmente para o batismo, e assegurar deste modo a solenidade da cerimônia. Quanto ao físico, poderá mostrar aos candidatos como cruzar as mãos sobre o peito no momento antes da imersão na água. Quanto ao espiritual, poderá pedir-lhes que assumam o seguinte compromisso que ele lhes lera:

"Mediante o sofrimento expiatório do Senhor Jesus Cris­to, temos estabelecido um relacionamento com Deus, relaci­onamento que se chama novo pacto, segundo o qual recebe­mos o perdão dos pecados e a vida eterna.

"Esta cerimônia de batismo nos lembra nossas obrigações para com Deus e para com os demais. Portanto, aproveitare­mos a oportunidade para nos consagrar de novo e renovar nossas promessas. Nós nos comprometemos a trabalhar pelo progresso da igreja no conhecimento e santidade, para pro­mover sua espiritualidade e para nos mantermos firmes em seu culto, disciplina e doutrina.

"Como administradores do que Deus nos confiou, nós nos comprometemos a contribuir com alegria e regularmente para o sustento do ministério, para os gastos da igreja, para o auxí­lio dos pobres e a expansão do evangelho por todo o mundo.

"Quanto ao nosso lar, nós nos comprometemos a manter o culto doméstico e a oração em casa, a criar os nossos filhos no temor do Senhor, e a buscar a salvação dos nossos entes queridos e de nossos conhecidos.

"Em virtude de nosso chamado como crentes, e pelo amor as pessoas não-convertidas por quem Jesus Cristo também morreu, nós nos comprometemos a andar com prudência e discrição diante do mundo, evitando a pecaminosidade e o que é reprovável. Nós nos comprometemos a ser justos em nosso relacionamento com os demais, fiéis em nossos com­promissos, e exemplares em nossa conduta. Nós nos com­prometemos a evitar as murmurações, as fofocas e a ira, e a ser fervorosos em nossos esforços por expandir o reino de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

"Em virtude de termos um só Senhor que nos une como irmãos em uma só fé, nós nos comprometemos a velar uns pelos outros em amor fraternal, a orar uns pelos outros, a nos ajudarmos em tempos de enfermidades e dificuldades, a ser­mos corteses em nossa maneira de falar, a não ofendermos por nada, e a estarmos sempre dispostos a procurar recon­ciliação segundo os ensinamentos de nosso Senhor.

A SANTA CEIA

O pastor deve anunciar com a devida antecedência o culto de Santa Ceia, exortar os crentes a atentarem para a preparação espiritual, e avisar aos não-convertidos acerca do perigo de tomá-la sem estarem devidamente preparados. É importante que os membros entendam que só deve ir à mesa do Senhor aquele que estiver com o coração limpo e sem pecado (1 Coríntios 11:27-32). Por isso todo o que desejar participar da Ceia do Senhor deve preparar o coração. O que tiver caído em pecado deve arrepender-se e procurar o perdão. Em caso de haver rancores e desgostos entre alguns dos membros, estes devem reconciliar-se antes de aproximarem-se da mesa do Senhor.

O pastor também deve anunciar que tanto ele como os demais obreiros estão dispostos a ajudar espiritualmente a quem lhes pedir. Depois da exortação, convém que todos se entreguem à oração e à meditação diante de Deus.

Geralmente a Santa Ceia é celebrada no término do culto do dia do Senhor, no primeiro domingo do mês, pela manhã ou à noite.

Não se deve apressar esta cerimônia. Ela é um ato solene e deve-se esperar que os participantes recebam ricas bênçãos da parte do Espírito Santo ao permanecerem em sua presença durante a cerimônia.

Devido ao fato de esta cerimônia ser estritamente de caráter espiritual e exclusivamente para os crentes, deve ser celebrada de preferência em um culto quando todos os irmãos estiverem reunidos, e não em um encontro comum de evangelização. Deste modo haverá maior liberdade para se entrar em íntima comunhão com o Senhor.

O pastor deve explicar antecipadamente a ordem do culto àqueles que o tiverem ajudando a repartir o pão e o vinho.

O convite para participar da Ceia deve ser extensivo a todos os presentes que forem membros em plena comunhão de alguma igreja evangélica.

domingo, 26 de junho de 2011

FICAR DE FORA ? - EU ESTAREI DENTRO DA ARCA




Você sabe por que Deus mandou o dilúvio
? Simplesmente por não aguentar as pessoas se comportarem com tanta libertinagem e falsidade num mundo tão violento. E hoje será que está diferente, como será o comportamento dentro das igrejas ?
Hoje nós vivemos num mundo de falsidades e hipocrisias, pessoas que se fazem valer de seus cargos dentro da igreja do Senhor que fazem o que querem e depois com a cara mais lavada do mundo sobe no púlpito para pregar, louvar a palavra de Deus. Achando eles que o nosso Deus que tudo ver e tudo sabe está de olhos fechados para tanta coisa nefasta que acontece dentro das igrejas hoje em dia.
Quero deixar claro o meu desapontamento com a atitude de certos líderes que são coniventes com essas atitudes simplesmente por questão de alguma forma eles estarem se dando bem em alguma coisa. Jesus não gosta de podridão principalmente dentro das igrejas. Vemos pessoas que se dizem cristãs e simplesmente são uma coisa dentro da igreja e outra fora da igreja, isso também quando se mostram até dentro da propria igreja ofendendo os irmãos e irmãs com suas atitudes e palavras, e mesmo assim continuam dirigindo cultos, ministrando palavras que com certeza NÃO são de Deus, louvando sei lá o quê.
Basta de podridão dentro da Igreja do Senhor.
Quero pregar a VERDADEIRA PALAVRA DE DEUS, pois eu sou LIVRE, não tenho que ficar me escondendo de ninguém falo a verdade quer goste ou NÃO.

terça-feira, 31 de maio de 2011

ABAIXO ASSINADO




Convido você leitor e amigo para participar desse URGENTE manifesto.
Copie o link abaixo e cole na barra de endereço.

http://abaixoassinado.vitoriaemcristo.org/_gutenweb/_site/gw-assinatura/

sábado, 21 de maio de 2011

PARTICIPEM


EU SOU CONTRA!!!!!!


Estão querendo nos empurrar goela a baixo essa porcaria, venho aqui convidar você para ajudar nessa petição pública para eles verem que nós também temos voz neste país.

Me desculpem pelo palavrão, mas isso é a expressão da indignação de quem quer preservar os princípios familiares num país que tem a fama de ser Pentecostal e em crescimento Evangélico estrondoso.

Vamos provar agora que DEUS é Senhor deste país e que aqui o povo Cristão também é lutador.

Meus Amigos,

COPIE E COLE ESTE LINK ABAIXO:

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=PROL

Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que você também VAI CONCORDAR.


sábado, 14 de maio de 2011

Sodoma e Gomorra !!!

Estamos vivendo momentos de Sodoma e Gomorra !!!

Os pastores Marcos Gladstone e Fábio Inácio inauguram, neste sábado, o sétimo templo da Igreja Cristã Contemporânea, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. A cerimônia será especial, pois comemora também a vitória conquistada, quinta-feira, com o reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da união estável entre casais do mesmo sexo.

- O reconhecimento traz para nós segurança e a sensação de que nós existimos. Estamos juntos há cinco anos, temos dois filhos, mas não éramos uma família reconhecida. É muito ruim saber que o nosso amor é diferente para algumas pessoas. Se a Bíblia diz que Deus é amor, como Ele não reconheceria o amor entre duas pessoas?

A Igreja Cristã Contemporânea nasceu há cinco anos para incluir gays no ambiente cristão. Hoje a entidade tem cerca de 1.500 fiéis.

Marcos e Fábio protagonizaram, ano passado, o primeiro casamento entre pastores evangélicos homossexuais do país. Para Marcos, a próxima luta será pela união civil.

- O único direito que falta para nós agora é o casamento. Somos casados no religioso, mas vamos lutar pela união civil.

A inauguração do sétimo templo da Igreja Cristã Contemporânea será às 19h. O endereço é Rua Marechal Floriano 531, Bairro 25 de Agosto – Duque de Caxias.

Fonte: jornal extra-RJ

“Estamos vivendo momentos de Sodoma e Gomorra os Cristãos pedem Socorro por vivermos neste mundo como o de hoje”.

Em breve JESUS VOLTARÁ – PREPARE-SE !!!

Bolsonaro e Marco Feliciano: Racismo e Homofobia com base em Gênesis 9.20-29?



Por Esdras Costa Bentho

Ouvi alguns debates em torno das afirmações de Bolsonaro e a justificativa bíblica que o deputado federal Marco Feliciano apresentou com base na maldição de Noé sobre Canaã. Por esta razão, procurei rápida e urgentemente fazer a presente exegese para esclarecer o sentido real da maldição sobre Canaã.

Após as narrativas que estabelecem a aliança de Deus com Noé e seus filhos, segue-se uma tragédia na família de Noé (9.20-29). Um resumo dos fatos sucedidos facilitará a compreensão da narrativa:

a) Noé se embriagou com o vinho da própria vinha (vs.20,21);

b) Embriagado, apareceu nu dentro de sua própria tenda (v.21);

c) Seu filho Cam e seu neto Canaã viram a nudez de seu pai e dele zombaram (v.22);

d) Sem e Jafé ao tomarem conhecimento do fato, cobrem seu pai Noé, sem contemplar-lhe a nudez (v.23);

e) Noé ao acordar profetiza bênçãos e maldições sobre os seus três filhos baseado nos atos anteriores (vs.24-27).

Tem-se discutido muito acerca do ato de Cam e de seu filho Canaã, algumas das propostas de certos intérpretes vão desde o homossexualismo até a castração.

HICKEY[1], afirma sem apresentar qualquer base exegética que sustente sua afirmação, que o pecado pelo qual Canaã foi amaldiçoado foi o homossexualismo.

Outros intérpretes mencionam Levítico 18 acerca dos atos sexuais praticados na terra de Canaã como uma referência de que os descendentes de Canaã continuaram a prática iniciada por seu pai. Pura fantasia! Relações das quais são narradas em Levítico 18.6-18, não era ato apenas dos cananitas e dos egípcios (descendentes de Cam – o Egito era descendente de Mizraim e não de Canaã) quase todas as civilizações do Oriente Próximo praticavam essas aberrações. A expressão “descobrir a nudez” (eufemismo para relações sexuais incestuosas -Lv 18), não deve ser confundida com “ver a nudez” (Gn 9.22), mesmo que, o texto de Gn 9.21, segundo Ellicott, traduz-se por (Noé) “despiu-se a si mesmo”. KEVAN, E.F., Op. cit., p.93, traduz o texto em sentido passivo por “descobriu-se” (a ação é praticada por Noé). A referência remota está no contexto de Deuteronômio 27.16 e não Levítico 18.6-18.

O termo nudez é usado nesse texto basicamente com o sentido de “estar exposto” e o verbo “ver” deve ser tomado em seu sentido próprio. Assim, a expressão “vendo a nudez do pai”, deve ser entendida em seu sentido óbvio e original, sem qualquer indicação de que existe uma mensagem oculta nas entrelinhas do texto. Cam encontrou seu pai desnudo na tenda, achou graça do episódio, e ridicularizou o pai na presença de seus irmãos.

O hebraico possui pelo menos três termos para nudez, procedente do verbo ‘ûr (estar exposta à vista das pessoas; ser desnudado): ‘erôm (adjetivo, nu; substantivo, nudez); ‘ârôm (nu) e ma‘adrom (nu), qualquer um desses termos significam a mesma coisa, exceto quando o uso é figurado para descrever a opressão (Jó 24.7, 10; Is 58.7), ou mesmo a pobreza ou falta de recursos como em Jó 1.21. Um outro sentido é descrever a nudez tanto espiritual quanto física (Gn 3.7, 10,11), e até mesmo de que o sheol está desnudo diante de Deus (Jó 26.6; Sl 139.7), mas jamais o vocábulo é usado como eufemismo para o ato homossexual. [2] O sentido primário é a condição de estar exposto, estar desnudo à vista das pessoas. Uma questão especial é o caso primevo de que Adão e sua esposa estavam nus diante de Deus na condição tanto física quanto espiritual. No sentido espiritual estavam conscientes de sua culpa e incapaz de escondê-la do Criador.

A posição exegética de que o pecado de Cam e Canaã tenha sido contemplar de modo desrespeitoso[3] a nudez do pai, encontra sua confirmação no versículo 25 que atesta que Sem e Jafé, para não recair no mesmo erro: “tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem”. O contexto de Deuteronômio 27.16 reforça simetricamente o conceito expendido: “ Maldito quem desonrar o seu pai ou a sua mãe”. Segundo Champlin:

Na antiga sociedade hebraica, ver a nudez de pai ou mãe era considerado uma calamidade social muito séria, e um filho ou filha ver tal nudez propositadamente era um lapso sério da moralidade filial. Portanto, Cão errou gravemente, de acordo com os padrões de sua época. E não somente errou pessoalmente, mas também correu até seus irmãos, fazendo do incidente um motivo de riso.[4]

Ao contrário de Cam e Canaã, Sem e Jafé evitaram cuidadosamente de incidir no mesmo equívoco de seu irmão e sobrinho (v.23). Ao despertar do sono e recuperar-se da embriaguez, Noé toma conhecimento dos atos de seus filhos, e seguindo a tradição do seu tempo pronuncia maldições e bênçãos segundo o agir de cada um deles.

a) A maldição sobre Canaã

Acredita-se que para que a maldição recaísse sobre Canaã, ele tenha participado de alguma forma do desrespeitoso ato de seu pai Cam. Das 63 ocorrências do termo ārar (maldição)[5] no Antigo Testamento, o verbo ocorre por 12 vezes como antônimo do verbo abençoar (bārak), e um desses casos é o versículo 25 do texto em apreço 12.[6] Seguindo os conceitos anteriores (Gn 3.14, 17; 4.11), o sentido primário é de que Canaã e sua descendência estariam banidos, cercados de obstáculos e sem forças para resistirem seus inimigos tornando-se escravos dos escravos (ebed ‘abādîm). Devemos notar, contudo, que embora Cam tivesse outros filhos além de Canaã (Cuxe, Mizraim e Pute – Gn 10.6), a maldição foi especificamente para Canaã e seus descendentes, isto é, os cananeus da Palestina, e não Cuxe e Pute, que provavelmente se tornaram os ancestrais dos etíopes e dos povos negros da África.[7] O cumprimento dessa maldição fez-se à época da vitória de Josué (1400 a.C.) e também na conquista da Fenícia e dos demais povos cananeus pelos persas.[8] Por fim, não se trata de uma maldição dirigida aos negros africanos como costuma dizer certos intérpretes. Os cananitas foram totalmente extintos segundo a posição de vários biblistas e historiadores.

b) A bênção sobre Sem

Particular atenção deve ser considerada aos textos que tratam da bênção sobre Sem e seu irmão Jafé. O primeiro deles é que para Sem o nome divino usado é YaHWeH El[9] enquanto para Jafé é Elohîm [10]. Os dois nomes são significativos dentro do contexto da promessa messiânica a Sem. O texto não diz “Bendito seja Sem”, mas “Bendito seja YaHWeH El de Sem”, isto é, “YaHWeH será tanto o Deus quanto a bênção de Sem”. Canaã por sua vez não seria submisso apenas ao Deus de Sem, mas ao próprio irmão. Aos descendentes de Sem seriam confiados a Aliança e o conhecimento do Senhor e através dela sairia o Messias.

c) A bênção sobre Jafé

A bênção do Senhor sobre Jafé está subordinada a de Sem: “habite ele nas tendas de Sem”, o que equivale a dizer que Jafé e Sem teriam relações diplomáticas amigáveis.[11] Entretanto, ’Elohîm engrandeceria a Jafé de tal forma que Canaã lhe seria servo (v.27). Além de Canaã receber a sua sentença imprecatória, esta foi reforçada em cada bênção pronunciada a seus irmãos. Os cananitas seriam escravos tanto dos semitas (linhagem judaica) quanto dos jafetitas (povos indo-europeus).

Notas

[1] HICKEY, Marilyn. Quebre a Cadeia da Maldição Hereditária, Rio de Janeiro: ADHONEP, 1988, p. 31,32.
[2] Ver HARRIS, R. L. (et al.) Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 1096-7.

[3] RYRIE, op.cit., 1991, p. 18 traduz o texto “Cam…vendo a nudez”, literalmente por “contemplou com satisfação”.

[4] Cf. CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vl.1. São Paulo: Candeia, 2000, p.82.

[5] O hebraico possui vários termos equivalentes ao termo “maldição” na língua portuguesa: ārar (amaldiçoar); me ā‘râ (maldição); qelālâ (maldição); qālal (amaldiçoados); nāqab (maldição).

[6] Ver, HARRIS, R. L. (et al.), op.cit., p. 126.

[7] Cf. ARCHER, Gleason, 1997, op.cit., p.93.

[8] É provável que os Persas fossem descendentes de Jafé, mediante Madai. Veja ARCHER, Gleason, 1997, op.cit., p.93.

[9] Senhor que é Deus ou o Senhor Deus Forte.

[10] Deus ou deuses.

[11] Veja ARCHER, Gleason, 1997, op.cit., p.93, onde o autor trata de minúcias históricas relativas ao cumprimento dessa promessa. Ver também CHAMPLIN, R.N., op.cit., 2000, p.83.

segunda-feira, 9 de maio de 2011