Pr. Dalmo Almeida

Pr. Dalmo Almeida
Servo do Senhor Jesus

terça-feira, 8 de junho de 2010

1º pilar da família (Finanças)

Passagem Bíblica: Quando, pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao SENHOR, teu Deus, pela boa terra que te deu. Guarda-te para que te não esqueças do SENHOR, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno; para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as, e se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens, se não eleve o teu coração, e te esqueças do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. (Dt 8.10-14).
Estudos feitos sobre o comportamentos de casais demonstraram que finanças, juntamente com a falta de comunicação, são os que mais problemas trazem para os cônjuges. Foi também demonstrado que esses dois problemas são os que mais tempo levam para que haja ajuste satisfatório. Esses assuntos causam conflitos tão sérios que chegam a provocar o divórcio entre muitos casais.
Conhecendo bem o coração do homem com relação aos bens materiais, o Senhor Jesus preocupou-se em dar-lhe ensinamentos sobre o mesmo. Dois terços das parábolas de Jesus estão relacionadas com dinheiro ou com bens. Ele conhecia a facilidade de o homem dividir o seu coração entre Deus e as riquezas. Quando Jesus falou aos discípulos acerca do jovem rico, Ele não o condenou por ser rico, mas sim pelo apego, pelo amor ao que dedicava ao dinheiro e às riquezas (Mt 19.21-26). A Bíblia cita vários homens de Deus que tinham riquezas mas não eram apegados a ela.


• Abraão (Gn 13.2; 12.5);

• O rei Davi que deu um dízimo para o Senhor (1Cr 29.1-5);

• Jó que depois de perder tudo o que possuía foi recompensado por Deus pela sua lealdade (Jó 42.10).

1. Finança requer planejamento – Não é difícil encontrar pessoas que trabalharam por toda a vida, ganharam muito dinheiro; mas, quando chegaram ao final da vida, não possuíam nem uma casa própria ou outro bem de valor. Pessoas assim, quando chegam ao tempo da aposentadoria, caem em profunda depressão por que precisam continuar trabalhando, isso acontece com quem não planejou suas finanças. O resultado é uma terceira idade angustiada, sem prazer. Em uma de suas parábolas, Jesus exaltou os servos que souberam administrar bem o dinheiro, fazendo-o multiplicar. (Mt 25.20.23).


2. Estabelecer prioridades – quando a renda familiar é baixa, é necessário que tudo seja bem distribuído. Para haver maior segurança, é importante que se faça uma lista enumerando as prioridades a fim de que se possa atender, de fato, as necessidades primordiais da família. O pouco bem dividido torna-se muito.


3. Administrar com sabedoria – investir naquilo que não se conhece é andar no escuro, assim como contrair mais dividas do que se possa pagar. Gastar mais do que se ganha é um sinônimo de desequilíbrio nas finanças que provoca tensão e falta de paz.


4. Ser econômico – poupar e ser sábio com os gastos não é sinal de avareza nem de usura. O avarento não consegue usufruir os bens que possui. Guarda tanto que morre sem a alegria de desfrutar da riqueza . Ser econômico é gastar com sabedoria, não esbanjar o que lhe sobra (Jo 6.12). Investir em longo prazo para colher os frutos no futuro. Infelizmente o fracasso de muitas famílias é conseqüência do desperdício, ao jogar fora algo que poderia ser útil para si ou para alguém mais necessitado.


5. Cuidados com o consumismo – vivemos numa sociedade consumista. Compramos muitas das coisas que nem sempre precisamos. Os anúncios chamativos e constantes, as facilidades, os cartões de crédito, os parcelamentos, enfim quase tudo. Use a razão em vez da emoção, antes de contrair uma divida pague primeiro a atual.

6. As primícias para Deus - reconheça que tudo o que somos ou possuímos vem Dele, portanto honre-o com o primeiro lugar em tudo, inclusive na sua renda (Pv 3.9). Experimente dar as primícias, isto é, oferecer primeiro ao Senhor, antes de desembolsar seus rendimentos para qualquer outra coisa, e verá como as bênçãos passam a te acompanhar.

O apego demasiado ao dinheiro, a ansiedade de ter, está fazendo com que as pessoas se esqueçam de viver, de olhar para tudo o que Deus criou e que nós temos que aproveitar enquanto estamos com vida. Passamos a maior parte da nossa vida preocupados com o trabalho, preocupados em juntarmos para o futuro e não calculamos bem o tempo para se aproveitar desses bens. Do outro lado são os que acham que o mundo é feito para gastar, consumir, ter tudo aquilo que estar ao seu alcance.